As Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós, participam amanhã, dia 2 de março, na Grande Final do programa Estrelas ao Sábado, da RTP 1.
O grupo é um dos nove concorrentes apurados. “Este programa, líder de audiências, é apresentado por Isabel Silva e conta como membro do Júri, António Sala, CC e Mónica Sintra. O programa contará com concorrentes do Algarve, Alentejo, Coimbra, Lisboa, Açores e Setúbal. As Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós são os representantes do Norte do país e precisam do seu apoio para serem os vencedores do programa”.
LIGUE 760 205 025
1.ª Votação: 14.50 h. – 17.10 h. +/- (apuramento para a 2.ª Fase)
2.ª Votação: 17.45 h. – 19.45 h. +/- (apuramento do Vencedor)
Sobre as Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós
As “Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós”, são um dos vários projetos da Associação Cultural e Recreativa Pedaços de Nós, que teve os primeiros ensaios em 2004 e fez a sua primeira aparição pública a 25 de junho de 2005, lançando nesse dia o seu cd.
O projeto tem como objetivo recuperar as castanholas que tendo uma forte tradição em Freamunde e na região, que estava esquecido e a desaparecer. A sua tradição nesta terra, prende-se com o facto de Freamunde ser uma terra de marceneiros e de móveis desde os anos 20 do século passado. Sendo um instrumento de madeira e de fácil execução era construído pelos marceneiros para se divertirem e era um brinquedo acessível que podiam oferecer aos seus filhos.
Este grupo musical é constituído por cerca de 18 elementos, contando na sua maioria com “castanholeiros”, cantores, viola semi-acústica e viola de arco, com membros com idades entre os 20 e os 72 anos. Do seu repertório fazem parte canções da música tradicional e popular portuguesa.
A indumentária deste grupo é constituída por uma boina preta, calça de cotim, um tecido barato que hoje já não se fabrica, camisa de colareta e chulipas, um calçado de madeira e tira de couro construída pelos tamanqueiros desta terra e que representa uma forma de homenagear e perpetuar a forma como os trabalhadores da Fábrica Albino de Matos se vestiam e calçavam. Esta fábrica que nos anos 20 do século passado já tinha 300 funcionários foi pioneira e impulsionadora da indústria do móvel nesta região. Contam já com inúmeras atuações em feiras de artesanato, feiras medievais, romarias, associações culturais e recreativas, etc.
