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A Câmara Municipal de Paços de Ferreira realizou um investimento de 37 milhões de euros em obras nos últimos nove anos, quatorze milhões dos quais de verbas de fundos comunitários. O número foi avançado pelo vereador Joaquim Sousa, na última Assembleia Municipal, que durante um balanço financeiro da gestão autárquica nos anos de governação do Partido Socialista, deu ainda nota de que o município entra no ano de 2023 com uma capacidade de endividamento de sete milhões de euros.

Na sessão, todos os vereadores usaram da palavra e coube a Joaquim Sousa falar dos números e dos dados provisórios relativos ao ano de 2022.

Começando por lembrar que no ano de 2022, o executivo liderado por Humberto Brito teve uma taxa de execução orçamental da despesa e da receita acima de 90 por cento (91% o orçamento da despesa e 96% o orçamento da receita), Joaquim Sousa não desperdiçou o momento para recordar os tempos de governação do Partido Social-democrata que tinha taxas de execução “miseráveis”, “à volta de 50, 60 por cento”.

Joaquim Sousa deu ainda nota de que o município não tem pagamentos em atraso, estando a pagar “a pronto” e de que a dívida a fornecedores, de curto e médio/longo prazo era, em 31 de dezembro de 2022, era de cerca de 38 milhões de euros. “Se lhe retirarmos as operações de tesouraria e o FAM e o endividamento, ronda os 25,8 milhões de euros”, referindo, explicando que o rácio de endividamento se situa nos 136%, bem distantes dos 350% que tinham em 2013, quando assumiram a autarquia. “Para 2023, temos uma capacidade de endividamento de 7 milhões de euros. Vamos enfrentar as obras dos fundos comunitários, com uma capacidade de endividamento de 7 milhões que podemos pedir à banca ou ao BEI para utilizar nos investimentos”, referiu, recordando que ao longo dos últimos 12 anos de governação, mantiveram ainda os impostos, caso do IMI e da Derrama, em valores mínimos.

No final da sua intervenção, Joaquim Sousa falou dos investimentos realizados pelo executivo nos últimos 9 anos (2014-2022) ronda os 37 milhões de euros, dos quais 14 milhões foram verbas de fundos comunitários. “Se somarmos a estes 14 milhões o empréstimo do BEI que pedimos que rondará um milhão de euros, ficamos de empréstimos e fundos comunitários 15 milhões de euros. Por isso temos de receitas próprias de 20 e tal milhões de euros. Ou, seja, pusemos em média todos os anos, para investimento nesta Câmara Municipal, à volta de 2,3 milhões de euros”, concluiu.

 

 

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