Câmara Municipal de Paços de Ferreira vai instalar, esta quinta-feira, sete desfibrilhadores automáticos externos (DAE), em outras tantas escolas do concelho. Esta medida surge na sequência de um concurso público lançado pela autarquia para a aquisição e instalação de 26 desfibrilhadores automáticos externos (DAE).
O projeto iniciou-se em julho deste ano, com a formação e certificação em suporte básico de vida de cerca de 180 pessoas, no sentido de ficarem habilitadas a utilizar este equipamento em situação de emergência. Agora, que já está concluída a formação de um conjunto de funcionários destes estabelecimentos de ensino e consequente licenciamento por parte do INEM, a autarquia vai instalar os primeiros sete DAE, nas EB 2,3 de Frazão, Paços de Ferreira, Eiriz, Freamunde, Escola Secundária de Paços de Ferreira, Escola Secundária de Freamunde e Escola Profissional Vértice.
À medida que a formação dos manuseadores destes equipamentos for sendo concluída, os restantes 19 desfibriladores serão também instalados em todos os campos de futebol do concelho, Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira, Pavilhão Municipal de Modelos, Pavilhão de Arreigada, Pavilhão de Moinhos, Piscina Municipal de Paços de Ferreira, Piscina Municipal de Freamunde e Câmara Municipal.
Desfibrilhadores em todas as escolas, espaços municipais e no edifício da Câmara Municipal
Com esta medida, o concelho de Paços de Ferreira passa a ser o primeiro município do país a equipar com desfibrilhadores automáticos todas as escolas EB 2,3 e Secundárias do concelho, equipamentos desportivos públicos e o edifício da Câmara Municipal, locais frequentados, diariamente, por mais de 10 mil pessoas.
Ao todo, são 26 aparelhos eletrónicos portáteis com bateria, próprios para serem utilizados por operadores não especializados, que se aplicam no tórax da pessoa com fibrilação cardíaca.
Formação chega a 180 pessoas
Neste momento, são cerca de 180 as pessoas que estão a ser formadas para, em caso de emergência, poderem estar habilitadas a manusear este tipo de equipamento, de modo a que a ação de socorro seja imediata.
Em Portugal ocorrem, todos os anos, cerca de 10 mil casos de paragem cardiorrespiratória, com uma taxa de sobrevivência de apenas 3%. A disponibilização rápida de um desfibrilhador permite aumentar, e de forma substancial, a taxa de sobrevivência das vítimas.