Ao Jornal IMEDIATO o proprietário afirma que o presépio serve para “recordar algumas pessoas que tinham muito gosto nestas coisas”.
Este ano com o clima invernoso, a construção demorou mais tempo e o responsável do projeto esteve mesmo para desistir. Mas, com a ajuda do irmão, da cunhada e da sobrinha a tradição com mais de 25 anos continuou.
Com mais de cem peças, o presépio é atravessado por um pequeno rio, com cerca de 100 litros de água, e contém ao seu redor plantas e musgo naturais.
À exceção das figuras, todos os elementos que constituem a pequena vila são obra do modelense, que todos os anos dedica várias horas para preparar e melhorar o presépio natalício. Por exemplo, uma casa demora cerca de três a quatro horas a ser construída.
O proprietário do Café Central explicou ao IMEDIATO que muitas peças ainda não chegaram ao seu presépio, como o caso do menino Jesus, que é colocado no dia 25 à meia noite, por Justino Lopes. Os Reis Magos são os últimos a chegar, no dia 8 de janeiro. No caminho para a cabana, estão já José, Maria e o burro.
Todos os anos o presépio tem figuras novas ou reconstruídas, este ano tem uma cabana renovada. Justino Lopes diz ao Jornal IMEDIATO “a cabana coloquei-a com uma dimensão maior, com mais espaço para as peças”.
Com o fim da época natalício, o presépio é desmontado e guardado todas os elementos que o compõem, cada pedra e cada pedaço de terra ficam a espera para regressarem no próximo Natal.