Foi apresentado esta quarta-feira, na Câmara Municipal de Paços de Ferreira, o Projeto Bairro Capital do Móvel, um projeto que vai representar um investimento de mais de 900 mil euros e que visa promover a digitalização da economia, ora pela adoção tecnológica por parte dos operadores económicos e digitalização dos seus modelos de negócio, ora pela sensibilização e capacitação de trabalhadores e empresários.
O projeto, apoiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência, Componente 16 – Empresas 4.0 e com data de conclusão prevista para 30 de setembro de 2025, é liderado pela Associação Empresarial de Paços de Ferreira e tem como copromotor o Município de Paços de Ferreira.
A retoma, a revitalização e a modernização das empresas dos setores do comércio local e serviços ao consumidor com atividade nos eixos urbanos centrais da cidade, é o objetivo do projeto que, segundo os promotores, será também alargado à cidade de Freamunde.
Pretende-se assim, em linha com as grandes opções estratégicas para a região, que a área de intervenção do Bairro seja um polo de dinamismo comercial e de valorização dos recursos endógenos, capaz de colocar em sintonia as mais valias do comércio de proximidade e as vantagens proporcionadas pela ERA digital e que, consequentemente, seja alavancador das restantes atividades económicas da região.
Para Ana Rita Pacheco, presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, este projeto “é um testemunho do nosso compromisso conjunto em fortalecer e promover este setor”. “O projeto bairro capital do móvel vai além de uma iniciativa comercial, representa o espírito da nossa comunidade, impulsiona a inovação e promove a sustentabilidade”, frisou.
Também Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira destacou a importância do projeto. “O projeto Bairro Capital do Móvel apresenta-se não só como uma iniciativa de transição digital e sustentabilidade, mas um projeto de maior alcance que precisa de ser encarado em três dimensões estratégicas: o que queremos, o que queremos fazer e como vamos lá chegar” e enquadra-se “na visão do município para a construção de um concelho moderno e dinâmico capaz de atrair e reter as pessoas entregando-lhe melhor qualidade de vida”.
