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Coaching…para quê? (147) – Aulas: Fonte de prazer ou sofrimento?

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No decorrer do mês de setembro, as atividades letivas dos diferentes graus de ensino regressam em pleno. Idealmente, seria uma excelente notícia para os jovens, se estes estiverem positivamente ansiosos por verem seus colegas e professores. Se se encontrassem entusiasmados e motivados para utilizarem a sua curiosidade e pensamento crítico consciente para questionarem as temáticas em causa, assim como participarem ativamente na construção mais profunda do seu Ser. Se aprenderem e evoluírem quer nas suas “crenças e valores”, quer numa conduta e comportamento éticos em relação ao outro, aceitando-o como “igual” em direitos e liberdades, mas diferente nas suas “crenças, vontades e desejos”. Será isso que ocorre nos nossos jovens?

Idealmente, a classe docente, sabendo da importância da sua profissão, a “profissão das profissões”, estaria em “pulgas” pelo começo do ano letivo e pronta a receber cheia de entusiasmo os novos alunos ou a “dar” continuidade aos anteriores. Professores, “alegadamente” com salários justos e éticos, com a devida progressão nas carreiras, com estabilidade nas escolas, identificando-se com os programas e conteúdos a lecionar, com práticas pedagógicas ainda mais cativantes, com os recursos necessários nos seus estabelecimentos de ensino e ainda com tempo livre disponível. Será esta a realidade geral do País? Infelizmente, não!

Segundo o RASI de 2022 (Relatório Anual de Segurança Interna) em ambiente escolar, no ano letivo 21/22 apesar da diminuição de ocorrências de natureza não criminal, face ao ano anterior, as de natureza criminal aumentaram 93.3%. Fora do ambiente escolar, a delinquência juvenil aumentou 5.6% e a criminalidade grupal 18%. Estamos efetivamente a criar uma sociedade mais evoluída não só cientifica e tecnologicamente, mas também mais ética e feliz?

No que toca aos docentes, segundo a investigadora Raquel Varela da Universidade Nova, em 2018, “a exaustão emocional apresenta valores elevadíssimos” entre a classe, atingindo mais de 60% dos inquiridos. Se acontecia isto antes do Covid-19, como será agora? Basta estar atento às manifestações da classe em causa para constatar que as “coisas” não andam bem!

Constatada a discrepância entre o ideal e a realidade que há que fazer? Esperar “sentado” que tudo mude? Desesperar e tentar mudar tudo à força, recorrendo à violência?

É aqui que o Coaching, como ferramenta de excelência de desenvolvimento pessoal, pode fazer a diferença. Diferença tanto para os jovens como professores. Para os jovens no sentido de “trabalharem” as suas possíveis vocações, direcionando estes para um alvo, com entusiasmo, estudando com prazer e fazendo “despertar” novos talentos essenciais para o seu sucesso e felicidade. Para os professores, no sentido de trabalharem a sua autoridade ativa mas “pacífica” na sala de aula, potenciarem comunicações profundas e positivas e orgulharem-se positivamente das suas potencialidades. Na impossibilidade de fazerem o impossível…não se desesperando…fazendo o possível, mas avançando com paixão!

Assim, que todos se encontrem “dentro de si “ e se direcionem (apesar dos constrangimentos interiores e exteriores, que sempre irão existir) para a conquista dos seus Sonhos pessoais e profissionais.

Através da Prática do Coaching, trabalhe os seus limites “ilimitados”, alargue continuamente a sua zona de conforto e encontre sentido e propósito em todo o percurso da sua Vida.

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