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Fim-de-semana: “A partir das 13 horas, tudo fechado”, diz Costa

medidas

Fotografia: Direitos Reservados

O Conselho de Ministros esteve reunido esta quinta-feira para atualizar a lista de concelhos de risco e reforçar medidas de contenção da pandemia. A partir de segunda-feira, passam a ser 191 concelhos com limitações adicionais e, durante o fim-de-semana, (quase) todo o comércio e restauração encerra entre as 13:00 e as 08:00.

Em conferência de imprensa, o primeiro ministro, António Costa, assumiu que houve “dificuldades de comunicação”, sendo que agora quer “eliminar qualquer tipo de equívoco” entre a população. “Houve um concurso para ver onde está a exceção para não ter de ficar em casa”, afirmou.

Assim, foi declarado que a maioria do comércio e restauração estão proibidos de abrir as portas entre as 13:00 e as 08:00 de sábado e domingo.

Estabelecimentos essenciais como “farmácias, clínicas e consultórios e estabelecimentos de venda de bens alimentares “podem abrir portas, desde que tenham até 200 m2 e porta para a rua, de forma a excluir a abertura de Centros Comerciais. Já lojas como padarias, que faziam a abertura antes das 08:00, podem continuar a executar esse horário habitual.

António Costa anunciou ainda um apoio excecional à restauração dos concelhos que têm medidas mais restritivas, onde se incluem Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes e Lousada. Está prevista uma compensação de 20% da perda de receita declarada por faturação nos dois fins-de-semana do estado de emergência, sendo que o valor vai ser calculado comparando o valor faturado com a média dos 44 fins de semana entre janeiro e outubro.

Contudo, o primeiro ministro esclareceu que não está prevista uma medida similar para o comércio local, porque as compras podem ser feitas antes das 13:00, ao contrário dos restaurantes.

Lista de concelhos de risco alargada

A lista de concelhos com medidas mais restritivas foi ainda alargada para 191, com 77 entradas e 7 saídas, que entram em vigor na segunda-feira. Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes e Lousada continuam na lista de risco.

Contudo, o primeiro-ministro assumiu que cada concelho da lista tem a sua própria realidade, sendo que podem vir a ser tomadas medidas mais apertadas para cada município em função da sua situação epidemiológica.

“A perceção que temos neste momento é que as medidas tomadas até agora ainda não surtiram o efeito desejado”, rematou.

Reveja as declarações do primeiro-ministro.

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