As expetativas, embora prudentes, são hoje mais altas e fazem-nos acreditar que será possível continuar a inverter a tendência recente de constrangimento à normalidade da vida dos portugueses e dos vários setores económicos, retomando a trajetória de crescimento em que Portugal se encontrava no período pré-pandemia, com sinais otimistas nos últimos tempos.
Este cenário é confirmado pela prestação do país em diversos índices, nomeadamente o emprego, que o país fez crescer 0,8% no segundo trimestre de 2021, em relação ao período homólogo de 2019 (ainda sem pandemia), bem como dos indicadores económicos como o PIB, que cresceu 15,5% no mesmo período, à frente de países como a Alemanha (1,5%), França (0,9%), Espanha (2,8%) ou Itália (2,7%), dados que são destacados quando comparamos ainda com o crescimento do indicador no contexto da União Europeia (13,2%) e com o crescimento face ao trimestre anterior, representando um aumento de 4,9%.
O nosso Primeiro-Ministro, António Costa, prevê que vai ser batido o máximo de investimento empresarial registado no país, esperando-se uma recuperação forte e rápida da economia portuguesa, para 2021 e 2022, de 4,8% e 5,6%, o que é realmente um motivo de grande esperança.
Para estas conclusões, muito contribui a capacidade que Portugal tem revelado nesta nova fase de combate à pandemia, fruto do compromisso e desempenho dos profissionais de saúde, como sempre incansáveis na sua missão, bem como pela respetiva equipa de coordenação da vacinação.
Quando os números já indicam que se bateu a barreira histórica dos 75% da população vacinada, que nos preparamos para atingir a marca dos 9 milhões de portugueses que foram inoculados com pelo menos uma dose (85%) e que o ritmo da toma persegue com indicadores muito favoráveis, estamos em condições de fazer uma avaliação muito positiva, que a cada dia nos surpreende ainda mais, principalmente no momento em que observamos a rapidez e eficiência como somos tratados quando chega a nossa vez de visitar os locais destinados à vacinação.
A injeção de possíveis apoios para a retoma será decisiva para estimular os mercados, criando condições para munir as empresas de instrumentos capazes de recuperar a confiança e produzir renovadas mais valias, com repercussão no negócio e no desenvolvimento social e territorial.
Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.