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Tempos extraordinários apelam a soluções excecionais, facto que o nosso Governo soube interpretar e assumir com coragem, através do anúncio do pacote de medidas de apoio às famílias e, por consequência, às empresas, injetando confiança na economia portuguesa e um novo estímulo aos portugueses, em virtude da escalada dos preços e do aumento do nível de vida que se assiste por toda a Europa.
Através de António Costa, foram anunciadas 8 propostas que entrarão em vigor a curto prazo, com apoios diretos aos portugueses, de forma a estancar as dificuldades que se projetavam para os orçamentos familiares, como resultado da trajetória de inflação transversal aos diversos setores, nomeadamente sobre os bens de primeira necessidade, inevitáveis no dia a dia das pessoas.

Deste modo, a atribuição de 125 euros por indivíduo, bem como a cedência de 50 euros por criança/jovem para dependentes até aos 24 anos, permitirá aliviar a gestão familiar dos portugueses, a que se junta o suplemento extra equivalente a meio mês de pensão, com o objetivo de proteger os mais vulneráveis.
Uma das grandes inquietações do momento, com a incerteza quanto à volatilidade dos preços da eletricidade, não foi esquecida pelo governo, que vai propor à Assembleia da República a descida do IVA de 13% para 6%, sendo ainda que o gás verá aplicado um desconto de 10% nas faturas, caso transite para o mercado regulado.

O desafogo das famílias e empresas que diariamente desempenham a sua atividade profissional ficará mais estável com a suspensão de taxas e impostos, que representam uma poupança de 16 euros no gasóleo e 14 euros na gasolina, por depósito de 50 litros, que complementará o travão sobre o aumento das rendas (fixado em 2%) e o congelamento da subida de preços dos transportes, nomeadamente dos passes urbanos e das viagens da CP.

Esta intervenção de crise, a par dos aumentos que serão votados na AR a nível das pensões, de 4,43% até ao limite de 886 euros, de 4,07% nas pensões entre 886 e 2659 euros e de 3,53% noutras pensões sujeitas a atualizações, constituirá a esperança necessária para enfrentar os desafios atuais, promovendo uma fase de transição mais suave e potenciadora da estabilidade social e económica.

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