A União Desportiva (UD) Abragonense, clube de Abragão, Penafiel, foi recentemente reativada depois de oito anos de paragem. Ao IMEDIATO, o atual presidente, Diogo Barros, confessou que a tarefa tem sido difícil, mas que sente cada vez mais a freguesia “ao rubro” com o regresso.
“Não sou de Abragão, mas estou na vila e reparei que não havia desporto ativo aqui. Como já estive envolvido na reativação do clube de Duas Igrejas, lancei o desafio à população através das redes sociais e encontrei logo interessados”, contou o jovem de 26 anos.
Agora, o clube já conta com 17 pessoas a lutar afincadamente pela reativação e, desde sábado, já reuniu quase cem sócios. “Abragão está ao rubro com o regresso”, considerou.
Segundo o dirigente, a última época do clube tinha sido em 2012/2013, mas devido a problemas entre os adeptos e polícia, bem com a ser o último mandato do presidente, acabou por ficar inativo. “Muitos diziam que o clube estava cheio de dívidas, mas é mentira”, esclareceu Diogo Barros.
E, com a reativação, o clube conta com o apoio da Câmara Municipal de Penafiel e da Junta de Freguesia de Abragão, que já fizeram trabalhos de limpeza nas antigas instalações.
No futuro, o presidente tem o objetivo de construir um balneário com melhores condições, uma bancada nova e até alargar o campo, se necessário, consoante os apoios que o clube vá angariando nesta nova jornada.
“Queremos avançar com a equipa sénior já para a próxima época”
Contudo, o principal desejo da direção do UD Abragonense é lançar a equipa sénior de futebol já na próxima época, de forma a conseguir disputar as competições da Associação de Futebol do Porto (AFP).
Ao IMEDIATO, Diogo Barros garantiu que o clube já tem alguns jogadores de Abragão e das freguesias vizinhas interessados em usar o emblema azul e branco e que esta altura é fulcral na missão de reunir uma equipa sénior, porque muitos já começam a assinar por outros clubes.
Mais à frente, é também um sonho do dirigente apostar nas camadas jovens e no voleibol feminino, de forma a incentivar a prática de exercício físico nos mais jovens, que sente cada vez mais sedentários.
“Já recebo chamadas de mães a perguntarem quando vamos avançar com as camadas mais jovens, porque os filhos não saem de frente do computador. Depois da limpeza do campo já encontrei jovens a jogar futebol e notava-se que já estavam ansiosos por jogar à bola”, partilhou o dirigente.