biorresiduos

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa vai receber cerca de 2.2 milhões de euros, no âmbito do protocolo estabelecido entre o Ministério do Ambiente e Energia, através do Fundo Ambiental, com 23 Comunidades Intermunicipais (CIM) e Áreas Metropolitanas, e que prevês um financiamento global de 27 milhões de euros, para o apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos.

O protocolo foi estabelecido esta segunda-feira, dia 28 de outubro, entre o Governo e 23 Comunidades Intermunicipais (CIM) e Áreas Metropolitanas e prevê um investimento de 27 milhões de euros, para o apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos.

Inserido no Programa RecolhaBio, o investimento tem como objetivo financiar projetos e iniciativas que incidam no aumento da capacidade dos municípios, para se promover a recolha seletiva e a reciclagem de biorresíduos na origem, incluindo a sensibilização da comunidade para práticas mais conscientes.

Segundo nota do Ministério, este investimento para 2024 é o valor mais elevado desde que o projeto foi lançado e representa mais do dobro dos 13 milhões de euros atribuídos em 2023. Também o número de municípios que faz a recolha seletiva de biorresíduos tem vindo a aumentar, estando agora nos 60% – número que, apesar dos esforços, ainda não é suficiente para o cumprimento das metas comunitárias de Preparação para Reutilização e Reciclagem (PRR).

“O Governo está a trabalhar, em estreita colaboração com os municípios, comunidades

intermunicipais e outros parceiros, para promover a economia circular e reduzir o impacto ambiental dos resíduos. Com estes protocolos estamos a dar passos importantes para uma gestão mais eficiente e responsável dos nossos resíduos, incentivando as autarquias, enquanto nos aproximamos das metas europeias”, referiu Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia.

Entre as iniciativas financiadas destacam-se projetos de recolha seletiva, como a infraestruturação de pontos de recolha e aquisição de sacos óticos; de compostagem comunitária e doméstica; de monitorização e tecnologias de informação; e de capacitação e sensibilização, onde se incluem iniciativas de educação ambiental para promover a correta separação de resíduos e utilização dos compostos resultantes.

“Esperamos, com este investimento, permitir aos municípios equiparem as suas infraestruturas, sensibilizarem os cidadãos e promoverem a compostagem, contribuindo para a criação de um círculo virtuoso de gestão de resíduos”, conclui Maria da Graça Carvalho.

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