Um formador de tiro ficou ferido na tarde desta quarta-feira, ao ser atingido por uma bala na carreira de tiro de Paços de Ferreira, a mesma onde morreu a guarda-prisional Carla Amorim, de 30 anos, em novembro de 2018.
Segundo o Jornal de Notícias (JN), o acidente ocorreu quando 20 guardas prisionais, dos estabelecimentos prisionais de Custóias e Santa Cruz do Bispo estavam a realizar treinos de tiro e uma das balas disparadas “fez ricochete num alvo metálico e atingiu um dos formadores”, que “sofreu ferimentos numa canela”, provocando-lhe ferimentos leves, que não exigiram tratamento hospitalar.
Ao JN, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), referiu que “este episódio vem provar a necessidade de intervenções na carreira de tiro de Paços de Ferreira”. O presidente do SNCGP critica as condições de socorro. “O caminho é em terra batida e com muitos obstáculos. Havendo uma situação grave, uma ambulância não consegue aceder à carreira de tiro”, declarou ao JN.
As críticas foram refutadas pela Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) que, ao mesmo diário, refere que “a carreira de tiro de Paços de Ferreira é sujeita a manutenção e limpeza regulares, tendo as condições de segurança adequadas, permitindo o acesso de ambulâncias”.