homcidio Felgueiras

Sérgio Cunha, o homem que matou a mulher em Felgueiras, em junho do ano passado, depois de descobrir que esta o tinha traído, foi condenado pelo Tribunal de Penafiel a uma pena de 22 anos e 2 meses de prisão. O arguido foi ainda condenado a pagar 50 mil euros aos pais da mulher, apesar destes não terem deduzido nenhum pedido de indeminização civil.

Para o Tribunal, ficou provado que Sérgio Cunha, de 47 anos, decidiu matar Sílvia Mendes, a mulher de 45 anos com quem tinha um casamento de mais de duas décadas, do qual resultou uma filha, movido por vingança. Assim, na manhã do dia 6 de junho do ano passado, dirigiu-se à porta da fábrica de calçado onde esta trabalhava, em Refontoura, Felgueiras, e disparou sobre ela dois tiros de caçadeira.

Durante o julgamento, Sérgio Cunha confessou o crime, mas para o Tribunal só o fez “parcialmente”. O homem foi condenado a uma pena de prisão de 21 anos e seis meses por um crime de homicídio qualificado e a uma pena de um ano e seis meses pelo crime de detenção de arma proibida. Em cúmulo jurídico, o homem terá que cumprir uma pena de prisão de 22 anos e dois meses.

O coletivo de juízes declarou ain­da a indignidade sucessória de Sérgio Cunha, que fica assim sem direito à herança de Sílvia Cunha, e condenou ainda o homem a pagar 25 mil euros a cada um dos pais da mulher, apesar destes não terem deduzido nenhum pedido de indeminização civil.

 

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