A receção no aeroporto foi feita em clima de festa para com a comitiva nacional, onde se incluía a pacense Diana Gomes (autora do primeiro golo da vitória) e a paredense Lúcia Alves. O rumo seguinte foi o Palácio de Belém, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez questão de receber a comitiva. “É uma honra para Portugal este passo, que é um passo inédito, histórico, não o é apenas no futebol feminino, é no papel da mulher na sociedade portuguesa. Esse é o ponto fundamental”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, destacando o feito “prestigiantíssimo para Portugal”, além de considerar “um passo histórico”, não apenas no futebol feminino, mas também “no papel da mulher na sociedade portuguesa”.
“Isto é uma grande vitória dos portugueses, mas, sobretudo, das portuguesas. Elas já são a maioria do povo português. Hoje, revêm-se em vocês”, observou o Presidente da República, lembrando o “tempo em que a mulher não podia ser diplomata, polícia, militar ou juiz”.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, salientou as dificuldades que as primeiras jogadoras lusas presentes num Campeonato do Mundo “tiveram de ultrapassar para se dedicarem à modalidade que tanto gostam”, lembrando o tempo em que “o futebol não era para meninas”.
Recorde-se que, com a qualificação, Portugal se juntou no Grupo E do Mundial aos Países Baixos, vice-campeões em exercício (que defrontam em 23 de julho de 2023), Vietname (27 de julho) e Estados Unidos, detentores do troféu e recordistas com quatro títulos, (1 de agosto).