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Fotografia: CHTS

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) vai contratar 41 enfermeiros e 24 assistentes operacionais e aumentou o espaço nas urgências. Estas medidas foram tomadas no sentido de ajudar a aliviar a pressão que o Hospital Padre Américo tem sentido nos últimos dias, devido à falta de camas em internamento, que tem obrigado os doentes a aguardar nas urgências.

Depois de dias com dezenas de doentes na urgência, à espera de cama a de cama internamento – a semana passada eram cerca de 60 – esta terça-feira o serviço aliviou, havendo 39 pessoas nessa circunstância.

Ao Jornal IMEDIATO, Carlos Alberto Silva, presidente do Conselho de Administração do CHTS, afirmou que “a pressão continua”, mas que a situação tem vindo a ser controlada, havendo na manhã desta terça-feira, 39 doentes na urgência, a aguardar uma vaga no internamento.

Para este alívio contribuiu a suspensão da atividade cirúrgica não urgente e a transferência de doentes para unidades do setor privado e social que tenham camas disponíveis, assim como o facto de o Hospital estar a agilizar soluções que permitam obter mais espaço e mais recursos humanos. “Nos últimos dias fizemos obras de alteração na estrutura modular que existe ao lado da urgência, criando espaço e condições para acomodar camas”, explicou Carlos Alberto Silva.

Além destas medidas, o hospital está ainda a promover o recrutamento de 41 enfermeiros e 24 assistentes operacionais, para dar resposta às necessidades do momento. “É uma situação excecional, com contratos provisórios, porque a situação definitiva será resolvida com o plano de atividades”, frisou Carlos Alberto Silva, acrescentando que o plano de investimentos para o próximo ano – com uma dotação de cerca de 20 milhões de euros – prevê a ampliação do espaço de internamento – com a disponibilização de mais 50 camas -, dos blocos operatórios e dos cuidados intensivos, assim como a contratação de mais profissionais.

“Não estamos desatentos à situação, estamos a agir em permanência e ainda não tomamos medidas mais drásticas, porque achamos estas medidas vão minorar as dificuldades”, concluiu Carlos Alberto Silva.

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