O Tribunal de Penafiel manteve esta manhã de terça-feira a pena de 21 anos de prisão a Nuno Soares, o homem de 32 anos que em março de 2021 matou à facada o pai, na casa que partilhavam, em Caíde de Rei, no concelho de Lousada.
Após a pena aplicada a Nuno Soares a 20 de janeiro, a defesa do homicida confesso recorreu da decisão junto do Tribunal da Relação, pedindo uma nova perícia psiquiátrica ao arguido, por entender que durante o julgamento as avaliações feitas a Nuno Soares tinham sido contraditórias.
Foi assim ouvida nova perita, que defendeu que Nuno Soares estava debaixo de um surto psicótico quando matou o pai e que era inimputável.
Mas o Tribunal de Penafiel Nuno Soares entendeu estava consciente dos atos cometidos e apresentou durante o julgamento um discurso coerente e consciência crítica, não coincidente com a tese de inimputabilidade defendida e manteve a pena aplicada.