Uma equipa coesa, amiga, imbuída dum espírito coletivo indestrutível, e de responsabilidade partilhada, correndo alguns riscos, foi capaz de manter a tradição e converter as Festas de Santo Ovídio num marco importante que ficará registado nas nossas vidas.
Queremos exprimir uma nota de reconhecimento aos nossos patrocinadores (da freguesia, concelho e fora dele também), alguns dos quais anunciados no programa e outros ausentes do mesmo, a seu pedido.
Agradecemos ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, o forte empenhamento pessoal e institucional, quer na colocação do palco, limpeza dos espaços envolventes, segurança e colocação do mastro que ainda lá continuará a suportar o símbolo da bandeira que nos distingue como freguesia de Meixomil num lugar emblemático de Sobrão que jamais deixará de marcar a história ao ser-lhe atribuída pelas vozes do povo e não só, a sala de visitas da cidade de Paços de Ferreira.
Agradecemos à Câmara Municipal no apoio logístico de fundamental importância, muito em especial no estabelecimento de contactos com os serviços da E.D.P.
Agradecemos ao comando da Polícia Municipal e seus agentes na segurança do dia da Festa e na significativa cobertura do traçado para a procissão.
Agradecemos ao Litos Seabra pela esplendorosa intervenção artística, muito em especial no espaço na nossa Rotunda que até causa saudade pelo levantamento da obra.
Também uma nota de relevo para a senhora do fogo, que soube ajustar algumas das nossas fragilidades económicas às 4 noitadas e no acompanhamento dos bombos em visita a toda a freguesia.
Já agora anotar a alegria e o desempenho árduo do Grupo de Bombos no anunciar das festividades.
Um reconhecimento especial à D. Laudinha, continuadamente animada de tanta devoção, enriquecendo a capela de forma tão florida, como se um jardim se tratasse.
Ainda uma nota de apreço à capacidade de mestria das floristas no embelezamento dos andores e da esposa do companheiro de equipa Sr. Jaime, que com apoio dum grupo de senhoras, edificaram um longo tapete de alto valor afetivo.
Também o Sr. Mário Gomes e sua equipa no apoio interno da capela para a dignificação do ato religioso.
O reconhecimento ao Manuel do Paço Som pela disponibilidade profissional e inegável competência de fazer chegar longe e com qualidade a mensagem do palco.
Um abraço de reconhecimento muito significativo ao amigo Sr. Simões da Paços Print, qual a vantagem de ter em absoluta disponibilidade os bons serviços de apoio publicitário.
Um agradecimento especial à Glória Leitão pela cobertura fotográfica que abnegadamente foi realizando, por forma que a mesma fique preservada.
Uma palavra muito significativa para a D. Guidinha da redação, pela forma como sempre nos distinguiu, fraqueando as portas da sua residência, quer para acomodar material de apoio, como socorrendo a comunidade presente para os serviços sanitários.
Um abraço sentido ao Rev. Padre José Augusto, tal como publicamente foi referido, um exemplo de plena dedicação à causa de bem servir, reinventando nessa imagem de Cristo Jesus no nosso meio que tanto liberta como afaga, pela dádiva e testemunho vivo duma tão fraterna solidariedade.
A todos os que nos receberam nas suas casas, retirando do esforço das suas economias nestes tempos tão difíceis de suportar a sua oferta que tanto lutamos para justificar.
Tudo fizemos para que o programa fosse devidamente cumprido:
Desempenho e dedicação dos Bombos Independentes de Coimbra; Monumental Serenata de Coimbra numa noite quente com vozes que chegaram ao céu; Surpreendente intervenção da Banda Lagoa; O afeto e classe na arte de bem dançar pelos ranchos folclóricos de Penamaior e Sata Marta de Portuzelo; A forma mágica de cultivar uma mensagem de alegria pelo Grupo de Gaitas de Foles de Santiago de Cardielos; A notável intervenção da “nossa” Banda Musical de Paços de Ferreira, cultivando memórias cantadas em hossanas pelas vozes de Inês silva e Nuno Oliveira.
Sim… nós sabemos que tudo isto teve custos que foram pagos, mas jamais deixaremos de relevar a dedicação, o profissionalismo, demonstrado e o amor à causa do desempenho. Graças a Deus que após todas as despesas pagas, ainda sobrou o que será anunciado pelo Rev. Padre José Augusto no local próprio e que de certeza fará enriquecer obra naquele adro, que marcará a história do tempo e muita necessidade tem de qualidade interventiva.
Não esquecemos que foi em 1814 que a então capelinha de Santo Ovídio, também designada acapela da Ponte, devido ao alargamento da estrada para Valongo, foi demolida e reconstruída no local onde neste momento se encontra.
Em 1897, era vulgar juntarem-se neste adro, convívios entre distintas damas e cavalheiros da boa sociedade que desde Paços e arredores se deslocavam para este local paradisíaco.
Em 1899 já se ouviam no arraial as bandas de música dos Conceições e Baptista, que lá tocavam até às 3 da madrugada.
Após as festividades em 1906 terem sido entregues à responsabilidade da Junta de Freguesia, aos poucos as gentes da terra voltavam a assumir os festejos com todo o seu esplendor.
Ontem como hoje, não renegamos a história e voltamos a cultivar a memória!…
É possível que tenhamos cometido algumas omissões ou erros. No caso de tal ter acontecido, jamais se assumiram como voluntários e pelos quais cá estamos a pedir as nossas desculpas.
No início éramos 6 e ficamos 4. Tivemos a grata, dedicada e exemplar intervenção do apoio de mais 4, cuja forma de estar será para sempre recordada.
O Zé Gomes, o Quim Gomes, o Mário Casaleiro, o Jaime, o Antero, o Albano, o Jorge e eu próprio, construímos um pacto de solidária disponibilidade. Estamos cansados sem dúvida, mas com a certeza absoluta marcados pelo dom duma felicidade bem partilhada.
Bem hajam,
Comissão de Festas