A GNR desmantelou, na segunda-feira, uma rede organizada de crimes de furto, furto qualificado, roubo, sequestro, extorsão, posse de armas proibidas, tráfico de armas, tráfico de estupefacientes, burla e associação criminosa, nos distritos do Porto, Braga e Aveiro.
Após cerca de dois anos de investigação, os militares da GNR deram cumprimento a sete mandados de detenção, nos concelhos de Paços de Ferreira, Matosinhos, Santo Tirso, Valongo, Trofa, Vila Nova de Gaia, Maia, Ermesinde, Famalicão, Barcelos, Braga, Guimarães e Oliveira de Azeméis e realizaram 56 buscas domiciliárias, assim como sete buscas em veículos e estabelecimentos.
No total, foram detidos 17 homens e duas mulheres, com idades entre 19 e os 50 anos e 12 homens foram constituídos arguidos, indica comunicado de imprensa enviado às redações.
As buscas efetuadas permitiram a apreensão de várias armas de fogo, assim como mais de 700 munições, veículos de média e alta gama, mais de 17 mil euros em dinheiro, mais de mil doses de haxixe, heroína e cocaína e várias peças de ouro suspeitas de serem furtadas. Veja o inventário apreendido completo:
- 8 armas de fogo (5 pistolas, 1 revólver e 2 caçadeiras modificadas);
- 3 armas brancas;
- 7 armas de recreio;
- 715 munições de armas de fogo;
- 10 veículos de média/alta gama;
- 17. 400 euros em dinheiro;
- 54 doses de haxixe;
- 772 doses de heroína;
- 561 doses de cocaína;
- 134 gramas de produtos de corte;
- 2 balanças de precisão;
- 178 maços de tabaco por suspeitas de furto;
- Várias peças de ouro suspeitas de serem furtadas;
- 44 telemóveis;
- 2 tabletes;
- 1 computador portátil;
- Várias ferramentas utilizadas nos furtos e outras ferramentas furtadas;
- Diversa documentação
Segundo a comunicação da GNR, todos os detidos tinham antecedentes criminais por ilícitos criminais e vão ser presentes, esta terça-feira, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para aplicação de medidas de coação. O inquérito crime corre os seus termos na 1º Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, destinado à investigação de crime económico, financeiro e violento.