A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa esteve reunida, na segunda-feira, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). No encontro, foi apresentado um ponto de situação do Norte 2020 e discutido o Norte 2023, o próximo ciclo de fundos comunitários para a região.
“Os autarcas do Tâmega e Sousa voltaram a revindicar ao Presidente da CCDR-N uma discriminação positiva na atribuição de fundos do próximo quadro comunitário, por considerarem que só desta forma será possível resolver os problemas estruturais desta região e alcançar a desejada coesão social, tendo o Presidente da CCDR-N manifestado o seu empenho em trabalhar com a CIM do Tâmega e Sousa no sentido de criar mais oportunidades para este território”, indica comunicado enviado ao IMEDIATO pela CIM.
Na reunião, que decorreu na sede da CIM do Tâmega e Sousa, em Penafiel, estiveram presentes os 11 presidentes de Câmara que integram a CIM do Tâmega e Sousa, que apelaram ao presidente da CCDR-N, António Cunha, para um reforço dos apoios do próximo ciclo de fundos comunitários, que tem ” implicações diretas na atualidade e no futuro da região”.
Recorde-se que na última reunião entre as duas instituições, realizada em novembro de 2021, a CCDR-N reconheceu o Tâmega e Sousa como uma “região-problema”, ao apresentar os piores indicadores do país, um cenário que se estende ao atual ciclo de financiamento comunitário (Norte 2020), “no qual a região do Tâmega e Sousa tem também dos piores indicadores da região Norte”, revela a CIM.
Segundo a mesma fonte, na reunião foram ainda partilhadas informações sobre instrumentos de ordenamento e gestão territorial em revisão, designadamente o Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte (PROT Norte), os Planos Diretores Municipais (PDM) de 3.ª geração e o Programa Regional de Ação de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Norte.