Após um ato eleitoral inesperado e ainda no rescaldo da contagem definitiva dos votos, mas com a certeza da vitória esmagadora do Partido Socialista, atingindo a maioria absoluta, chegam-nos importantes sinais da União Europeia, em relação ao nosso país, que parecem dar razão à confiança depositada pelos portugueses em António Costa e PS, após seis anos de governação que falam por si.
Nos últimos dados anunciados pelo INE, que nos permite facultar um barómetro económico e social, constatamos que a remuneração média dos trabalhadores portugueses aumentou 3,4% em 2021, o que num contexto de recuperação pós pandemia é assinalável, representando uma contabilização bruta mensal média por trabalhador de 1.361 euros.
Este tema esteve, aliás, em destaque na agenda mediática das legislativas, juntando-se à progressão verificada no salário mínimo nacional, que atingiu patamares e um crescimento sem precedentes na história do país, refletindo outra das conquistas que tem sido fortemente reforçada pela gestão socialista.
Simultaneamente, Bruxelas veio confirmar o otimismo nas previsões para este ano, com a aceleração da economia portuguesa em 5,5%, muito acima da média da zona euro, assumindo Portugal um dos ritmos de crescimento mais altos no panorama europeu.
Esta previsão posiciona o nosso país no top 3 dos países da zona euro com maior crescimento previsto, a par da Irlanda, ocupando a terceira posição nas previsões macroeconómicas de inverno da Comissão Europeia.
Estes desenvolvimentos, a par de outros indicadores como o emprego, a proteção social e os apoios às empresas, permitem redobrar a confiança na capacidade de retoma do país, no âmbito económico e empresarial e, por consequência, social, criando condições favoráveis para a continuidade do crescimento concretizado até aqui e previsto para os próximos tempos.
Mais do que nunca, a importância de uma Europa forte e coesa, face aos acontecimentos recentes na Ucrânia, revela-se primordial para a sustentabilidade do projeto europeu e dos seus pares, concretizando soluções para a redução da dependência externa e fomentando as economias dos estados para a sua competitividade mundial.
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