Medidas de combate ao insucesso escolar alcançaram mais de 23 mil alunos do Tâmega e Sousa
Fotografia: CIM do Tâmega e Sousa

Em três anos letivos, quatro medidas implementadas pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa nas escolas dos seus 11 municípios chegaram a mais de 23 mil alunos do pré-escolar ao secundário e “tiveram um impacto social entre muito positivo e positivo na comunidade escolar em geral”.

O impacto social na comunidade educativa do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Tâmega e Sousa (PIICE do Tâmega e Sousa) foi dado a conhecer na passada sexta-feira, no Emergente – Centro Cultural, no Marco de Canaveses, pela equipa do SINCLab – Social Inclusion Laboratory da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, responsável pela medição do impacto social de quatro medidas consideradas fundamentais para prevenir e combater o insucesso escolar.

“Volvidos três anos letivos de implementação do PIICIE do Tâmega e Sousa – 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021 – e dois anos letivos de medição do impacto social destas quatro medidas, em termos globais, a evidência dos vários estudos de medição de impacto social indica que estas medidas tiveram um impacto social entre muito positivo e positivo na comunidade escolar em geral”, indica a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, em comunicado enviado às redações.

De forma articulada com os 11 municípios, escolas da região e encarregados de educação, a CIM implementou quatro medidas com o objetivo de promover o sucesso escolar nos alunos: o programa de psicologia e orientação vocacional “DICAS (Diversidade, Inclusão, Complexidade, Autonomia e Solidariedade)”, o projeto “Experimenta Ciências”, o projeto “Teatro na Escola” e a criação de “Salas Educativas do Futuro”, que, no total, envolveram mais de 23 mil alunos do pré-escolar ao ensino secundário.

Na medida DICAS foi identificado um “impacto social muito positivo junto das crianças e dos jovens alvos de intervenção, mas também junto das respetivas famílias”. Nas medidas “Experimenta Ciências” e “Teatro na Escola” o impacto “foi positivo”, relata a nota enviada, nomeadamente nas crianças e jovens com menor motivação e envolvimento com a escola. Os resultados de medição do impacto social da medida “Salas Educativas do Futuro” apenas poderão ser apresentados, na sua plenitude, no ano letivo 2021/2022.

Sucesso leva a prolongamento das medidas

Este programa da Comunidade Intermunicipal tinha inicialmente prevista uma duração de três anos letivos, mas o “sucesso da sua implementação” traduziu-se num prolongamento por mais dois anos letivos: 2021/2022 e 2022/2023.

O primeiro-secretário da CIM do Tâmega e Sousa, Telmo Pinto, sublinhou a importância da aposta na educação na região, realçando que os últimos dois anos foram difíceis devido à pandemia, mas “os resultados são favoráveis e mostram que devemos continuar a trabalhar em rede, os municípios, os agrupamentos de escola, as associações de pais e a própria CIM”.

Já a vice-presidente da CIM do Tâmega e Sousa e presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, Cristina Vieira, considerou que o PIICIE do Tâmega e Sousa é “um programa extraordinário”, que ao longo destes anos letivos foi “importantíssimo para a estratégia de intervenção na educação”.

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