O estado de Emergência chegou ao fim numa grande maioria dos concelhos do nosso país. Apesar do estado de Calamidade, onde o dever cívico de ficar casa persiste é pois já possível “desconfinar.” O confinamento “físico,” derivado dos inúmeros “estados de emergência,” provocou elevado “desconforto” físico e mental. A pressão pandémica trouxe um levado impacto na “economia” quer a nível organizacional quer a nível familiar. Quando o garante da sobrevivência das organizações e consequentemente das pessoas está em causa, os efeitos emocionais são devastadores. Espera-se pois que o Estado continue e potencie as ajudas necessárias (para quem realmente precise!) e comece a revitalizar a economia, pois há necessidade de rapidamente produzir (eticamente) riqueza.
Mas hoje gostaria de realçar um outro tipo de confinamento, não menos importante e transversal a todas as épocas: o “confinamento mental”. Este atua silenciosamente e vai deixando as suas “marcas” de sofrimento, angústia e de vazio existencial ao longo do tempo. Quem são os candidatos a este tipo de confinamento, que atua frequentemente de forma “inconsciente”? Todos aqueles que com “pompa e circunstância” dizem: “Sempre fui assim!” ou aqueles a quem lhes foi incutida uma “cosmovisão” (de cosmos não tem nada!) muito limitada e que paralisaram no tempo e no espaço. Quando o ser humano, que por inerência é um ser racional, deixa de questionar, pensar, refletir, ser curioso, analisar, questionar, comparar, ou seja, de aprender sempre para desenvolver um discernimento cada vez mais apurado, vive num mundo mental fechado, recheado de crenças e pensamentos cristalizados e limitantes. Desconfiar mentalmente é pois essa busca da melhor interpretação de Si e do universo. É ter liberdade de escolha e escolher racionalmente as melhores ações em prol da “missão” da sua existência. Tal não significa atingir a “iluminação,” “plenitude” ou “perfeição”! Significa apenas que é capaz de fazer o melhor que hoje sabe, mesmo sabendo que no futuro irá achar que poderia ter feito melhor! Significa apenas que aceita seu passado e aprende com ele, que se aceita e se “corrige”, pois afinal tem a “coragem” de evoluir. É viver uma vida com sentido sucessivamente mais profundo, apesar dos “altos e baixos” e da finitude desta! Desconfinar mentalmente não deveria ser apenas um ato de salvação decorrente de uma situação de desespero, mas sim um ato voluntário, consciente, na busca do “caminho” que a cada momento, melhor se ajuste à concretização dos seus “sonhos”, objetivos pessoais e profissionais.
Através da Prática do Coaching “desconfine” com prazer e entusiasmo! Transforme suas “crenças e pensamentos limitantes” e dê cor e sabor à sua Vida! Afinal, aconteça o que acontecer, a Vida continua.
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