Autor de: "eu" "Objetivo" "Eleito" "56" "Amarante" "Placa" "Fechado" "Crianças" "Radiante"; Pingo-Doce" "Obrigado" "Abragão"; "Droga", "Ciclistas"; "Calçada", “Isto é próprio de um país saloio(…)”,"Green” blá, blá, blá. “Clean”, blá, blá. “Healthy”, Blá blá, blá blá…

Claro que os há de todas as “maneiras e feitios” … Mas foi com um ciclista que acha que direitos de circular nas vias públicas são os seus e os de mais ninguém, que me deparei e sobre o qual gostaria de escrever umas quantas linhas.

Diariamente lá saio com a minha mulher para a “volta” de manutenção… Durante a semana, ao fim da tarde… ao fim de semana, durante a manhã (coisa do recolher obrigatório, que eu apoio, organizou).

Numa destas manhãs (ainda recente), e porque as variáveis possíveis, para o percurso que pretendemos, não são assim tantas, lá nos dirigimos para os lados do Sameiro… Alfredo Pereira acima. Na Alfredo Pereira o trânsito é partilhado, em toda a largura da rua, entre automóveis e peões…. Enfim… maneiras de dizer… os automóveis passam e os peões arrumam-se para onde for possível (os carros lá nos vão permitindo que por ali andemos). Umas vezes atrás das outras me questiono porque é que a esmagadora maioria destes veículos passa pela Alfredo Pereira…

Nos dias em que circulo, também de veículo pela cidade (mesmo que para sair dela), verifico que o contribuinte tem gasto, nesta cidade, milhões na construção de ciclovias. Algumas ruas emagreceram significativamente para se poder “enfiar” lá a ciclovia.

Se vejo ciclistas a circularem na ciclovia? Eh! Alguns!

Mas… moral da história.

Passam carros e peões na Alfredo Pereira, dificilmente se entende porque passam os veículos por ali. O sentido do trânsito rodoviário na Alfredo Pereira é ascendente.

Um dia destes, fazíamos, a minha mulher e eu, o tal passeio “higiénico”, Alfredo Pereira acima (escolhemos subir porque melhora o esforço do exercício) e bem a escassos metros de nós, aconteceu! Um ciclista, descendo a Alfredo Pereira embateu brutalmente contra uma senhora que como nós, dava a sua passeata (talvez, também) de exercício. Foi uma valente “bordoada”! A senhora caiu e (embora não seja de lamentar) o ciclista também. Dá para ter uma perceção da velocidade a que o ciclista descia a rua em sentido contrário ao trânsito automóvel, e aqui, também, em sentido contrário ao dos peões!

Claro que um ciclista não é obrigado a ter carta de condução ou a fazer qualquer exame (mas são moda… são ecológicos, são “fitness” …), logo não deverá ser obrigado a conhecer as regras mínimas do código das estradas… e claro, também não é obrigado a ter seguro!…

Se a Câmara não tem nada a ver com isto? Podemos admitir que não… até porque este tipo de ciclista, fosse ou não fosse proibido o trânsito na Alfredo Pereira ele iria transitar na mesma por lá… agora também é proibido descer e será por isso, talvez, que o que lhes dá mesmo prazer é descer… e, se possível, atirar, de quando em vez, com um ou outo peão de cangalhas.

Peão…. Mais dia, menos dia, vamos ter de equacionar, quando sairmos para a rua, em Penafiel, se não devemos ir protegidos por um capacete. Pagamos milhões em ciclovias e o melhor é usarmos capacete, não vá sermos abalroados por algum ciclista que nos atire para uma cama de hospital com uma fratura craniana.

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