Pedro Ferreira tem 40 anos, é investigador e lidera um projeto de investigação da malária, na Escola de Medicina da Universidade do Minho. Depois de 12 anos a investigar no estrangeiro, o cientista dedica-se há cinco anos a este projeto, que nos últimos dois conseguiu submeter duas patentes: um novo medicamento e um novo teste contra a doença.
O projeto de investigação sobre a malária é para continuar e Pedro Ferreira espera que em breve possam ser produzidos e beneficiem as pessoas. Confessa que já em miúdo “era engenhocas”. “Era genuinamente um miúdo que gostava de fazer engenhocas e ser cientista, mas que o foi descobrindo ao longo dos tempos”.
A vontade de estudar, a sua curiosidade e a vontade de desenvolver coisas, levaram à descoberta do caminho. Foi exposto pela primeira vez à ciência em 2002, quando fez a sua tese de bacharel. Aí, definiu um plano de vida de 12 anos no estrangeiro, com passagem pela Suécia, onde fez o doutoramento e pelo Japão e Singapura, já como investigador.
“Deram-me uma estabilidade muito grande a nível profissional. Quando voltei a Portugal já tinha muita carreira. Ajudaram-me a ter o sucesso que tenho neste momento. É um orgulho muito grande ter feito isto tudo em cinco anos”. Veja a entrevista!