O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que o ensino presencial nas creches, ATL, escolas e universidades vai ser interrompido por 15 dias. Não vai haver ensino à distância e a paragem vai ser compensada durante o resto do calendário escolar, adiantou.
“Dois anos letivos com interrupções no processo de aprendizagem têm danos muito acrescidos e foi por isso que tentamos não adotar esta medida”, defendeu o governante, depois de uma reunião de Conselho de Ministros.
Contudo, não está previsto o encerramento das escolas de acolhimento a crianças com menos de 12 anos cujos pais de certos grupos, como profissionais de saúde, bombeiros e forças de seguranças. Foi ainda anunciado um apoio de 66% do rendimento e faltas justificadas para pais que tenham de ficar em casa com filhos com menos de 12 anos que não possam realizar teletrabalho.
O encerramento das escolas foi justificado com o “crescimento muito acentuado” da nova estirpe britânica do novo coronavírus, que passou de 8% para 20% em apenas uma semana, estando previsto que chegue aos 60% na próxima.
António Costa anunciou ainda o encerramento das lojas de cidadão e a suspensão dos prazos de todos os processos não urgentes nos tribunais. Veja as declarações do primeiro-ministro na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.