A Juventude Social-democrata de Paços de Ferreira foi a eleições para escolher uma Comissão Política e Mesa de Plenário. A lista única “Juventude por Paços”, encabeçada pelo até então vice-presidente, venceu e vai liderar a estrutura até 2022.
O IMEDIATO esteve à conversa com o novo presidente da JSD, Pedro Ferreira da Costa, que, agora que “tomou as rédeas”, pretende restaurar a essência da estrutura que durante anos ouviu falar entre pessoas ligadas à estrutura no passado, que a viam como uma forma de convívio entre a juventude.
“Não gosto de criticar o trabalho de ninguém, mas acredito que a JSD pode ser muito mais, quero trazer um ambiente propício a que os jovens voltem a acreditar na política”, disse.
Trabalho da JSD vai assentar em três pilares
Ao IMEDIATO, o novo representante dos jovens sociais-democratas pacenses adiantou ainda que os dois próximos anos vão ter três pilares fundamentais: o ensino, o associativismo e o ambiente.
“A política é reacionária e reage à atualidade, mas para mim ter um plano a longo prazo também é muito importante. Decidimos criar gabinetes a trabalhar nestes três temas e mais do que sermos nós a identificar os problemas, queremos reunir com especialistas”, adiantou.
Para o novo presidente da JSD, é necessário “um trabalho bem estruturado” quanto ao ensino profissional, uma área que o concelho “pode aproveitar bastante bem”, tendo em conta a sua forte força industrial – sendo uma forma de manter os jovens no concelho.
O jovem de 25 anos considera que o associativismo também vai ser um ponto fundamental para a JSD neste biénio, tendo em conta a pandemia trouxe “muitas dificuldades” às associações de Paços de Ferreira. Assim, é necessário “apoio e sensibilização”, chamando à atenção das pessoas para o mundo associativo, defende.
O terceiro pilar vai ser o ambiente, uma área que “cada vez mais está na boca das pessoas”. Além de reuniões com especialistas para perceber os pontos mais críticos, o novo presidente da JSD de Paços de Ferreira considera importante um trabalho de consciencialização ambiental, de forma a “abrir a mente dos cidadãos” para a temática.