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88 novos médicos internos iniciam formação no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa

CHTS com novos médicos

 

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) recebeu esta segunda-feira 88 novos médicos internos, 65 dos quais internos de Formação Geral e 23 internos de Formação Específica. Os profissionais vão ser distribuídos pelas especialidades de Ortopedia, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Otorrinolaringologia, Medicina Intensiva, Psiquiatria, Patologia Clínica, Pediatria, Anestesiologia, Psiquiatria da Infância e Adolescência, Medicina Física e Reabilitação, Cardiologia e Ginecologia e Obstetrícia.

A sessão de boas-vindas contou com a presença dos membros do Conselho de Administração do CHTS, Direção do Internato Médico e diretores dos Departamentos e Serviços e decorreu no auditório do Hospital Padre Américo.

Nuno Teixeira, diretor do Internato Médico, deu as boas-vindas aos novos médicos internos, deixando “votos de um internato muito produtivo” e salientando que “apesar das condicionantes da realidade pandémica, este é um centro hospitalar com grandes caraterísticas de formação, já o fazemos há muito tempo. Foram feitas adaptações, vão encontrar um hospital motivado para a formação médica e um grupo de trabalho disponível para vos proporcionar o melhor internato”.

Para o presidente do Conselho de Administração, Carlos Alberto, “é um dia de festa, a vossa chegada significa rejuvenescimento e renovação: vocês são o futuro do país”. Carlos Alberto apelou também à capacidade e disponibilidade dos novos médicos internos para “ir ao encontro das necessidades da população que é uma população imensa. O CHTS integra o Hospital de Penafiel e o Hospital de Amarante, sendo um dos maiores centros hospitalares do país, servindo uma população que corresponde a 5% da população portuguesa”.

Na sessão, Filipa Carneiro, diretora clínica, assumiu um “compromisso pessoal com a direção do Internato” e a formação dos novos médicos. Evocando o Juramento de Hipócrates, destacou a “missão, além da vossa formação e aprendizagem, é um vínculo entre médicos e sociedade”.

 

Proximidade com especialistas e doentes justificam a escolha de Maria João e Sónia

Maria João Brandão, aluna da Universidade da Beira Interior, é natural de Gondomar e aponta “as boas referências dadas pelos colegas” sobre a instituição como uma das razões para fazer o internato de Formação Geral no CHTS.

“Senti que vinha para um local familiar e que, aqui, terei mais oportunidades de contacto com os doentes que nos hospitais centrais”, conclui.

Sónia Pereira, natural de Marco de Canaveses, é interna de Formação Específica de Psiquiatria. Aluna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, fez o Internato de Formação Geral no CHTS e foi essa experiência positiva que a fez escolher também o centro hospitalar para a sua Formação Específica.

“Tivemos um ano atípico”, confessa, “mas, neste hospital, senti que houve um grande esforço para assegurar a formação e isso foi conseguido, fiz todos os estágios que era suposto fazer”.

“Pesou muito o ambiente familiar e a real proximidade com os especialistas mais velhos. Para mim, este é um dos melhores hospitais do Norte para o internato de Psiquiatria”, justifica.

O Internato Médico é composto pela Formação Geral, primeiro ano do Internato caracterizado por um período de formação geral onde o médico tem oportunidade de contactar com vários serviços, seguindo-se a Formação Específica, um período de especialização que poderá durar entre quatro e seis anos.

Atualmente, o CHTS tem mais de 100 médicos internos em Formação Específica, o que revela o merecido reconhecimento da qualidade clínica e formativa do centro hospitalar.

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