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Personalidades e instituições homenageadas no 186.º aniversário da elevação de Paços de Ferreira a concelho

homenageadas

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira assinalou este domingo, o 186.º aniversário de elevação do concelho ao estatuto de cidade. Na sessão solene que decorreu nos paços do concelho, foram homenageadas 13 personalidades e instituições, quatro delas a título póstumo.

Para Humberto Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, foi dia de evocar “a história, as nossas gentes, o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro. Ao longo de muitas gerações, os nossos antepassados, contamos com gente de especial fibra e engenho, gente das artes e do trabalho, gente dedicada e competente, gente que fez de nós gente, que nos honram e orgulham e a quem muito devemos”.

Na sessão solene, o autarca afirmou que “honrar a memória dos que nos antecederam é, antes de tudo, saber perpetuar os valores e os princípios, o legado do conhecimento, saber e tradições, a natureza do que somos hoje. Esta é, pois, a oportunidade apropriada para relembrarmos, orgulhosos, a nossa nobre história, e a todos os que ajudaram a erguer o concelho de Paços de Ferreira.”

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, em dia de aniversário da cidade, prestou homenagem ao Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense, ao Clube Recreativo e Cultural 1º Maio Figueiró, à empresa Época Gold Mobiliário Internacional S.A. na pessoa do seu administrador José da Silva Rocha, a Vitorino Ribeiro, personalidade do teatro e das artes, à empresa José Luís Madeiras, Lda e ao seu diretor Filipe Gonçalves, ao músico e compositor Tiago Bettencourt, à pintora e escultora Liseta Amaral, ao Comendador Rodrigo Pedrosa, fundador da DIVERCOL e a Manuel Monteiro, contabilista fundador da M.Monteiro- serviços de contabilidade, Lda. A título póstumo foram homenageados Nélson Lopes, figura maior do teatro e das artes, José Maria Taipa, autarca, professor e bancário, José Machado da Costa Leite, conceituado advogado e cidadão e Paulo Bettencourt, diretor da divisão da Câmara Municipal.

Maria Liseta Amaral Figueiredo

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“Maria Liseta Amaral Figueiredo nasceu na freguesia de Riodades, concelho de S. João da Pesqueira. Costuma dizer que já nasceu pintora, pois, ainda muito jovem, sentia que a cor e o desenho já “pulavam” dentro de si, à espera de um dia poderem vir a mostrar-se.

Pintou para igrejas, benfeitores da instituição, para particulares e para si.

Mais tarde, lecionou no primeiro infantário da cidade de Lamego, por alguns anos.

Em 1965, mudou-se para Paços de Ferreira, acompanhada pelo seu marido, por ambos terem sido colocados na Estação de Lacticínios, onde desempenhou, durante vários anos, a atividade de Técnica de Laboratório no Departamento de Química e Microbiologia. Durante o período em causa continuou a pintar para si e para a família.

Em 1984, a convite da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, realizou a sua primeira mostra pública. A exposição foi visitada por mais de mil pessoas do concelho e de cidades vizinhas, marcando o início de uma brilhante carreira como pintora aguarelista.

Liseta Amaral realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, algumas das quais em Paris, Barcelona e Macau, e tem obras suas em vários museus, nacionais e estrangeiros, e em entidades públicas e privadas, levando também consigo, orgulhosamente, o nome de Paços de Ferreira, terra onde reside e que é, assumidamente, também, Terra sua, motivo pelo qual é merecedora do nosso reconhecimento público.”

No seu discurso Liseta Amaral afirma que apesar de não ter nascido na cidade de Paços de Ferreira “esta terra é minha também, pois nela já resido há cerca de 58 anos, uma vida”. As obras da artista são criadas na cidade e, por isso, declara que para todas as exposições realizadas “Paços de Ferreira vai com elas”.

 

Comendador Rodrigo Pedrosa Francisco

Fundador e Diretor Executiva da DIVERCOL – Indústrias Químicas, Lda

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“Rodrigo Pedrosa Francisco, empresário, nascido a 13 de abril de 1940, na freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande.

Após o término do ensino básico, iniciou, aos 11 anos, a sua atividade profissional como agente de uma torrefação de cafés em Leiria. Aos13 anos começou a trabalhar numa salsicharia, negócio da sua avó, e foi também nesse mesmo período agente da Companhia de Seguros Açoreana.

Em 1959 emigrou para Angola e todos os negócios de família encerraram. Neste mesmo ano matriculou-se na Escola Comercial Vicente Ferreira, no Bairro do Café, em Luanda, onde frequentou o Curso Geral de Comércio (vulgo curso comercial). Nesse mesmo ano, empregou-se na Sociedade de Equipamentos Desportivos Ofir, Lda.

Retornado de Angola em 1975, pouco antes da independência, dividiu residência entre Lisboa e Vieira de Leiria. Nesse mesmo ano, deslocou-se para o concelho de Paços de Ferreira, onde iniciou a sua atividade de produção de colas para madeira, fundando a empresa Frecol – Colas de Freamunde, sediada em Freamunde (1975-1983), que não teve o sucesso esperado, pois as resinas compradas a uma multinacional não eram a matéria-prima indicada para este tipo de produto.

Mais tarde, em 1982, com ajuda de um familiar conhecedor do processo químico, comprou as instalações de uma fábrica de móveis, em Ferreiró, freguesia de Ferreira, para produção de diluentes e venda de aguarrás pura, atividade que continuaria a desenvolver a partir de 1983 já em nome da DIVERCOL – Indústrias Químicas, Lda. Nestas instalações laboraram até 4 de julho de 1996, data que, deflagrou o incêndio destruindo totalmente as instalações.

Na década de 90, a DIVERCOL fez investimentos importantes em investigação e desenvolvimento de novos produtos e na construção de uma nova fábrica. Em 1999 inaugurou as novas instalações na Zona Industrial de Lordelo. No início do novo milénio afirmou-se com a entrada em novos segmentos de mercado e desenvolvimento de novos canais de distribuição. Em 2008 a DIVERCOL adquiriu a marca “Vedeta”, presente no canal de distribuição tradicional e com Know-How em alguns nichos de mercado especiais, como os da indústria de pneus, da cerâmica, do vidro e das velas decorativas, e com presença em mais de 250 pontos de venda por todo o País.

Enquanto Diretor Executivo da DIVERCOL – Indústrias Químicas, Lda, Rodrigo Pedrosa Francisco foi eleito Presidente da Associação Industrial de Paços de Ferreira, no mandato de 1991 a 1994.

Durante o seu mandato e por inerência do cargo pertenceu ao CEN – Conselho Empresarial do Norte.

Ainda enquanto Diretor Executivo da DIVERCOL, foi membro da Direção da Associação Portuguesa de Tintas (APT) durante 13 anos, desde 2001 a 2014.

No dia 24 de agosto de 2015, o Senhor Rodrigo Pedrosa Francisco foi agraciado pelo então Presidente da República Portuguesa, Senhor Professor-Doutor Aníbal Cavaco Silva, com a Comenda da Ordem de Mérito Empresarial – Classe do Mérito industrial, em reconhecimento dos serviços relevantes prestados, como empresário, e que contribuíram para o fomento ou valorização do comércio.

Homem simples, afável e altruísta, que muito tem colaborado na concretização de iniciativas e/ou projetos de autarquias e associações deste concelho, empresário de sucesso, dirigente e autarca respeitado na e pela comunidade pacense, que muito tem contribuído para o desenvolvimento de Paços de Ferreira, Rodrigo Pedrosa Francisco e a sua DIVERCOL – Indústrias Químicas, Lda são merecedores do nosso reconhecimento público.”

 

Manuel José Monteiro

Fundador e Diretor Executivo da M. Monteiro – Serviços de Contabilidade, Lda

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

 

“A M. Monteiro – Serviços de Contabilidade, Lda conta com mais de 30 anos de existência e possui instalações na Avenida dos Templários, no centro de Paços de Ferreira.

Manuel José Pereira Monteiro, sócio-gerente da empresa, iniciou a atividade no ano de 1976, como entidade em nome individual e em regime parcial, na medida em que, nessa altura, era gestor financeiro, comercial e de recursos humanos da empresa Vieira de Andrade Madeiras, Lda, localizada na freguesia de Lordelo, do vizinho concelho de Paredes, onde assumia, também, a responsabilidade pela contabilidade.

Com o crescimento do número de clientes, Manuel Monteiro assume a gerência da empresa a tempo inteiro e, em 1991, dada a exiguidade do espaço das salas da sua residência, face à proporção que a empresa começava a tomar e às correspondentes necessidades logísticas, a M. Monteiro – Serviços de Contabilidade, Lda. sediou-se nas instalações alugadas no n.º 53, de polícia, da Rua D. João I, no centro da cidade de Paços de Ferreira, obtendo maior visibilidade.

Foi nestas instalações que a empresa conheceu o seu maior crescimento, a nível de clientes, a nível de funcionários e, consequentemente, em volume de trabalho.

No ano de 2003, a empresa contabilizava já cerca de 250 clientes e deparou-se novamente com a insuficiência de espaço para novos funcionários e para arquivo, pelo que era altura de adquirir as suas próprias instalações. A M. Monteiro – Serviços de Contabilidade, Lda adquiriu as antigas instalações da Auto Reno, na Avenida dos Templários, também no centro da cidade de Paços de Ferreira, onde se encontra, desde o dia 1 de abril de 2004, que, remodeladas na sua totalidade, deram origem ao maior e mais moderno escritório de contabilidade da zona do Vale do Sousa, com capacidade para albergar 30 postos de trabalho.

O seu Diretor Executivo e fundador, Manuel José Pereira Monteiro, nasceu a 15 de maio de 1952, em Freamunde, deste concelho, e reside na cidade Paços de Ferreira. Obteve formação académica, de nível V, no Liceu de Guimarães e é contabilista certificado pela Ordem dos Contabilistas Certificados.

Com experiência profissional nas áreas da gestão financeira, comercial e de recursos humanos e contabilidade, Manuel José Pereira Monteiro trabalhou ainda: de 02.05.1974 a 31.12.1979, na Vieira de Andrade Madeiras, Lda, empresa localizada em Lordelo – Paredes e que se dedica ao comércio de madeiras; de 21.08.2017 a 30.11.2019, na Âncora Vip Industry, Lda, empresa localizada em Freamunde – Paços de Ferreira e que se dedica ao fabrico e comercialização de mobiliário.

É sócio fundador da Associação Industrial de Paços de Ferreira em 1988 (hoje denominada Associação Empresarial de Paços de Ferreira) e, desde então, assumiu a responsabilidade pela contabilidade da mesma.

Foi diretor do Sport Club de Freamunde.

É sócio e membro honorário da Irmandade da Santa da Misericórdia de Paços de Ferreira e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Freamunde, entidades em cuja gestão ajuda ativamente.

Recebeu recentemente a distinção atribuída pela Ordem dos Contabilistas Certificados pelos 25 anos de inscrição como membro;

Homem afável e altruísta, empresário de sucesso, contabilista competente, muito tem colaborado com empresas e instituições deste concelho, prestando-lhes assessoria e serviços nos domínios gestão administrativa, financeira e contabilística, Manuel José Pereira Monteiro e a sua empresa M. Monteiro – Serviços de Contabilidade, Lda muito têm contribuído para o desenvolvimento de Paços de Ferreira, pelo que são merecedores do nosso reconhecimento público.”

 

Vitorino Ferreira Ribeiro

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“Vitorino Ferreira Ribeiro nasceu a 30 de março de 1941 no seio de uma família de modestos recursos, residente no lugar da Gandarela, na freguesia de Freamunde, terra onde ainda hoje reside.

Dedicado associativista, tem o seu nome intimamente ligado à fundação e dirigismo de muitas coletividades e a múltiplas realizações, sejam elas de natureza desportiva, cultural, política ou solidária, sempre de forma altruísta. Foi fundador da Escola Infantil de Música (1973), do Clube de Pesca e Caça de Freamunde (1976), da Associação Musical de Freamunde (1979), do Fórum Freamundense (2000.07.30) e da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Freamunde.

Sócio do Sport Clube de Freamunde, desde 1955, foi atleta (extremo direito da equipa de futebol) de 1958 a 1965 e participou num Torneio de “Velhas Guardas”. Enquanto dirigente, foi Presidente (época 1970/71), Vice-Presidente (época 1977/78) e Secretário da Direção (épocas 1992/93, 1995/96) e Vogal da Comissão Administrativa (época 1994/95). Enquanto sócio dedicado, criou e integrou, em 1976, juntamente, com João Taipa, Fernando Leal, Adriano Soares e o Eng.º Ercílio Valente, a Comissão de Obras Pró Estádio, tendo acompanhado esta até ao seu fim. Na época 1992/93, após a demissão de José Maria Gomes Taipa, foi o responsável pela concretização da iluminação do recinto de jogos do clube.

Durante 34 anos – de 1955 a 1989 – teve participação ativa na execução de carros alegóricos para as Festas Sebastianas. Em 2002 e 2003 orientou a execução de dois carros alegóricos, sendo um alusivo ao Quim Loreira e outro à luta por Freamunde a Concelho. Teve parte ativa em várias Comissões Executivas e Auxiliares das Festas. Desde os seus 19 anos fez parte da Comissão de Festas de Nossa Senhora da Conceição.

Sócio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Freamunde há mais de 60 anos, tendo sido Secretário da Direção durante o período de construção do quartel.

Associado da Associação de Socorros Mútuos Freamundense, desde 1978 até janeiro de 2022, tendo assumidos os cargos de Presidente da Direção (2001 a 2010) Secretário da Direção (1983 a 2001), Presidente da Assembleia Geral (2011 a 2012) e Presidente do Conselho Fiscal (2013 a 2015).

Sócio do Clube Recreativo Freamundense, desde o 9 de dezembro de 1959, tendo ocupado, mais do que uma vez, os cargos de Presidente e de Secretário quer da Direção quer da Assembleia Geral.

Sócio fundador Escola Infantil de Música de Freamunde (1973), assumiu, alguns anos, a Presidência da Direção e da Assembleia Geral, órgãos que também secretariou várias outras vezes.

Teve participação ativa na Comissão comemorativa do Cinquentenário da Elevação de Freamunde a Vila, onde, no dia 13 de junho de 1983, assumiu a funções de Secretário e a responsabilidade pela parte burocrática.

Integrou a Comissão Organizadora da Capital do Móvel em 1987.

Apoiou a tentativa da transformação da Casa do Povo de Freamunde numa extensão da Segurança Social.

Em 2016 trabalhou com todos os Centros de Convívio do concelho na organização de um espetáculo em que participaram 96 idosos e foi visto por largas centenas de pessoas.

Teve participação ativa na autoria e ilustração de livros: em 2001 fez 90% das ilustrações do Livro “PEDAÇOS DE NÓS”, que esteve na base do aparecimento da associação com o mesmo nome; em 2013 Ilustrou a totalidade do livro “GENTE DA NOSSA TERRA”. Estes dois em parceria com António Ribeiro Taipa, autor dos poemas; em 2009 participou no livro “1001 QUADRAS AO VINHO” com 150 quadras de sua autoria..

Fundou, em 1980, com mais três amigos (Albino Tristão, Pro. Nani Santos e Dr. Eduardo Santos) a Discoteca “TOCATA“, estabelecimento de diversão que trouxe a Freamunde muitos milhares de pessoas e que atingiu um elevado nível de popularidade projetando o nome da terra e o do concelho de Paços de Ferreira em toda a Região. Em 1990 decidiu afastar-se da sociedade.

Vitorino Ribeiro é, também, um homem de paixões: Cedo se enamorou por Maria Júlia, sua querida mulher, e é grande o amor nutre por seu filho, Joaquim Jorge, e seus dois netos. Contudo, o Senhor Vitorino tem dois outros grandes motivos de orgulho: A sua Terra – é um colecionador compulsivo de suportes de informação relativos a Freamunde, suas instituições e suas gentes; desde fotos, cartazes, medalhas, notícias e outros documentos que, aos milhares, guarda religiosamente e promete doar a instituição pública concelhia que neles manifeste interesse – e o Teatro Amador, ao qual dedicou largos anos da sua vida.

Começou a trabalhar para o GTF – Grupo Teatral Freamundense no início do ano de 1963, datilografando várias vezes a Opereta Gandarela e os papéis para as diversas personagens. Serviu o GTF até ao dia 16 de fevereiro de 1998 – um dos dias mais tristes que teve de enfrentar, diz ele. Ao longo desses 35 anos foi ator, encenador, cenógrafo, caracterizador, ponto, maquinista e carregador de cenários. Entrou em cerca de 30 peças e interpretou cerca de 30 personagens ao longo das seis edições de espetáculos levados à cena por esta coletividade.

Homem, simples e humilde, de uma grandeza de caráter excecional, que cultiva uma grande afetividade com as pessoas e sempre deu o melhor de si à família e à comunidade no seio da qual nasceu e vive, pelo que Vitorino Ferreira Ribeiro é merecedor do nosso reconhecimento público.”

 

Tiago Bettencourt

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“Tiago de Bettencourt, cantor e compositor português, nasceu em 1979, na freguesia de Santa Cruz, concelho de Coimbra, tendo crescido na zona de Lisboa. Sua família paterna tem raízes em Paços de Ferreira, por isso, Tiago rumava a Paços nas ditas “festa de ano” e nas suas férias, tradição que manteve já na vida adulta. A sua relação com os Avós (João Goulart, que foi notário em Paços de Ferreira, e Maria Dulce, uma das mais antigas senhoras licenciadas em Direito pela Universidade de Coimbra) e o seu tio Paulo de Bettencourt, que muito se orgulhava de o ter ensinado a tocar viola e com isso o ter guiado no mundo da música, trouxeram-no sempre de volta às raízes.

Estudou no Colégio Luísa Sigea de S. João do Estoril e fez Arquitetura na Universidade Lusíada de Lisboa, licenciando-se em 2005. No final da sua vida académica, Tiago escolheu a Câmara Municipal de Paços de Ferreira para fazer o seu estágio do curso.

Autor de várias composições de referência da nova música portuguesa, e sempre em português, foi em 2003 que embarcou naquela que seria a sua primeira aventura em estúdio, com os Toranja, marcando para sempre o panorama musical português.

A 26 de novembro de 2012 chega às lojas “Acústico”, uma imensa celebração onde reúne os convidados Lura e Jorge Palma, e munido dos melhores momentos de uma carreira exemplar assinala um percurso de uma década de muitas experiências e sucessos reveladores de uma das maiores vozes nacionais e de um dos grandes autores da sua geração.

A 30 de outubro de 2020, Tiago de Bettencourt lança o tão aguardado novo álbum de originais – “2019 Rumo ao Eclipse”, o sétimo da sua carreira.

Nas palavras do próprio: “‘2019 Rumo ao Eclipse’ é um álbum que fala de movimentos que se passaram em 2019. Porém, e embora eu aponte para um ano em específico e suas orbitas, estes enredos não estão presos a nenhuma data ou espaço temporal uma vez que são parte intrínseca daquilo que acompanha a vida de cada um de nós: a nossa humanidade. E seja quando for este caminho, ele oferece-nos os desafios com os quais temos de lidar munidos de armas e defesas, de forças e fraquezas. Este álbum fala de escolhas, de lutas, de mágoa e indignação, de desapego, de alívio, de aceitação, de casa, e de liberdade. ‘2019 Rumo ao Eclipse’ é uma viagem de ida e volta, como todos os meus álbuns são. Todos os meus álbuns são labirintos, este é só mais um. Espero que escolham ouvi-lo com o tempo que qualquer viagem merece.”

Este novo trabalho é composto por 12 temas, todos da autoria e produção do próprio, e tem a participação especial de Mariza na faixa “Nuvem”. O disco conta ainda com os coros de Mariana Norton e Cláudia Pascoal nos temas “Manhã”, “Fêmea” e “Fachada”, com Fred Ferreira na bateria em “Dança” e “Não Queiras Mais de Mim” e ainda com a voz de Ivo Canelas em “Intro Fachada”.

Em pleno lockdown nacional o artista inicia uma odisseia de apresentação do álbum aos fãs, com oito sessões exclusivas, todas elas esgotadas, num cenário intimista e apenas munido de uma guitarra, um gira-discos e uma planta.

A escrita de Tiago de Bettencourt, sempre honesta e transparente, parece apelar ao mais íntimo de nós, fazendo-nos parar e olhar para o mundo de outra forma.

Além de multi-instrumentista é também produtor tendo sido responsável pela produção de discos de Miúda, Katia Guerreiro, Raquel Tavares e Cláudia Pascoal (2020). A sua contribuição à música portuguesa é e sempre será pautada pelo bom gosto, discernimento, e um respeito infinito pela sua língua, mesmo sabendo que isso sempre limitou as suas hipóteses de internacionalização. Em dezembro de 2018 e 2019 enche o coliseu com um concerto surpreendente nomeado para globo de ouro.

Atualmente é também a música que o traz a Paços de Ferreira, prova disso são os vários projetos que desenvolveu com a Banda Musical de Paços de Ferreira e as longas noites de tertúlia na “Tasquinha Valente” com o Grupo de Cavaquinhos de Paços de Ferreira, com quem partilhou a sua “Morena”, também aqui pela mão do tio Paulo.

A força das raízes familiares sempre nos trazem de volta a casa e, por isso, de certa forma, Paços de Ferreira representa essa “Casa” para Tiago de Bettencourt.”

 

Dr. José Machado da Costa Leite

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

 

“José Machado da Costa Leite nasceu no dia 27 de Setembro de 1944, nestas terras de Santa Eulália de Paços e de Ferreira e faleceu na cidade do Porto, a 26 de Janeiro de 2019, vítima de cancro, contava então 74 anos.

Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1968, tomou a advocacia como encargo e honra da sua vida. Tornou-se, por isso, no dizer de seus amigos “um advogado sabedor e experimentado, de inteligência fulgurante, sagaz, que sempre se impôs pela lealdade das suas atitudes e pela frontalidade do seu comportamento, deontologicamente exemplar”. Desempenhou as funções de presidente da Delegação da Ordem dos Advogados na Comarca de Paços de Ferreira.

Foi fundador e dirigente da Associação de Pais da Escola Secundária de Paços de Ferreira, presidente da Direção do Grémio da Lavoura do Concelho de Paços de Ferreira, C. R. L., de Agosto de 1972 a Janeiro de 1975, presidente da Assembleia Geral da Cooperativa “ A Lavoura do Concelho de Paços de Ferreira C.R.L”, de Janeiro de 1982 a Janeiro de 1985, fundador e presidente da Assembleia Geral da “PaçosCoope – Cooperativa de Consumo de Paços de Ferreira”.

Foi um dedicado sócio e, por via disso, um generoso benemérito da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira – de que seu pai, Francisco da Costa Leite, fora fundador e benemérito, em 1931. Foi, também, presidente da sua Direção de 1976 a 1978, presidente da Mesa da Assembleia Geral de 1979 a 1987 e de 1994 a 1996 e Presidente do Concelho Fiscal de 1988 a 1991.

Foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Irmãos da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Paços de Ferreira de 2007 a 2009.

Sócio e administrador, que foi, de uma importante empresa de transporte público de passageiros – a Auto-Viação Pacense, Lda. –, foi, anteriormente a 25 de Abril de 1974, membro da Direção do Grémio dos Industriais de Transportes em Automóveis em cuja qualidade integrou, por escolha dos seus pares de indústria, a Câmara Corporativa, exercendo, durante a XI Legislatura, de 15 de Novembro de 1973 a 25 de Abril de 1974, as funções de Procurador na VII Secção – Transportes e Turismo (1.ª Subsecção – Transportes terrestres).

Posteriormente a 25 de Abril de 1974, foi membro da Direção e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ANTROP – Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros – associação de âmbito nacional, com sede na cidade do Porto e delegação na cidade de Lisboa, congregando, de norte a sul do País, as empresas de transporte coletivo rodoviário de passageiros.

Foi também membro da Direção da Associação Portuguesa de Viagens e Turismo, no biénio de 1996/1997.

Foi membro do Conselho Municipal de Paços de Ferreira.

Foi eleito como “independente” na lista do Partido Social Democrata e desempenhou as funções de Presidente da Assembleia Municipal de Paços de Ferreira, em Janeiro de 1986, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Concelho e cumprindo de forma dedicada as funções para que foi eleito.

O Doutor José Machado da Costa Leite, pessoa frontal e autêntica, foi um cidadão íntegro e exemplar, um profissional competente e um defensor entusiasta de Paços de Ferreira, sua terra natal, merecedor do nosso reconhecimento público, ainda que a título póstumo.”

 

José Paulo Teixeira Goulart de Bettencourt

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

 

“José Paulo Teixeira Goulart Bettencourt nasceu na tarde do dia 30 de junho de 1957, na freguesia de Santo Ildefonso, na cidade do Porto.

Licenciado em Arquitetura, no ano 1989, pela Escola Superior Artística do Porto, Paulo Bettencourt inicia, nesse mesmo ano, estágio profissional na Câmara Municipal de Resende onde, sob orientação do Arquiteto Rui Ramos Losa, Ex-Diretor de Serviços da CCDR-N, colaborou na elaboração do Plano de Urbanização das Caldas de Aregos.

Ainda em 1989, colaborou com a sociedade de arquitetos Ferreira de Almeida, Arquitetos, Lda na elaboração de vários projetos, donde se destaca a remodelação do Coliseu do Porto (1.ª fase).

Ingressou no quadro de pessoal da Câmara Municipal de Paços de Ferreira em 14 janeiro de 1991, tendo percorrido todas as categorias da carreira de Técnico Superior. Profissional competente, cedo viu nele depositada confiança dos Executivos Municipais, tendo sido nomeado Chefe da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística em 12 de junho de 1997, cargo que lhe foi sucessivamente renovado, por períodos de três anos. Ao serviço da autarquia, projetou e/ou coordenou inúmeros edifícios e espaços públicos, entre outros:

Homem, simples e humilde, de uma grandeza de caráter excecional, que cultivava uma grande afetividade com as pessoas, sempre atento à envolvente, nomeadamente ao desenvolvimento do território, ao ambiente, ao associativismo e à cultura, teve ainda participação ativa em inúmeros projetos de interesse para a comunidade em que se inseria, a saber:

Pelo contributo dado à comunidade pacense, nomeadamente no domínio do urbanismo e da cultura, pelas suas qualidades humanas e profissionais, que lhe mereceram o respeito, a amizade e o carinho de todos com quem se relacionou, nomeadamente dos seus subordinados, seus pares e seus superiores hierárquicos, que o têm como colega de exceção, e por todos é recordado, o Arquiteto Paulo de Bettencourt é merecedor do nosso reconhecimento público, ainda que a título póstumo.”

 

José Maria Taipa Pinto Nogueira

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“José Maria Taipa Pinto Nogueira nasceu em 19 de março de 1953, em Freamunde.

Estudou na Escola Industrial e Comercial de Guimarães, tendo frequentado o Instituto Superior de Engenharia do Porto sem concluir o ciclo de estudos.

Iniciou a carreira profissional como professor na Escola Secundária de Paços de Ferreira, posteriormente nos escritórios da empresa FRAMA em Freamunde, antes de iniciar a carreira como bancário. Inicialmente no Banco Espírito Santo em Lordelo, posteriormente na equipa que abriu a agência do Crédito Predial Português (atual Santander Totta) em Freamunde, tendo culminado a carreira como Gerente deste mesmo balcão na sua terra natal.

Fora do âmbito profissional destacou-se por uma vida dedicada à causa pública, sempre ligada a Freamunde, quer no associativismo quer como autarca, destacando-se as seguintes:

Na sua participação e vivência como autarca, foi membro da autarquia local por 20 anos, incluindo dois mandatos como Presidente da Junta de Freguesia de Freamunde (2005 – 2013). Foi ainda membro do Conselho Local de Ação Social, em representação de todos os presidentes de junta concelhios.

José Maria Taipa deixou-nos a 3 de março de 2016, mas dedicou grande parte da sua vida a Freamunde, sempre acima de outros interesses que não o melhor para a sua terra. Ficará na memória o seu papel indelével como autarca local por cerca de 20 anos, assim como na Associação Musical de Freamunde em que dedicou quase 35 anos da sua vida e que muito gostaria de estar presente para celebrar os seus 200 anos de existência.

Pelas suas qualidades humanas e profissionais e pelo contributo dado à causa pública e ao associativismo, de que resultaram significativos benefícios para o concelho de Paços de Ferreira, é justo merecedor do nosso reconhecimento público, ainda que a título póstumo.”

 

Nélson Taipa Lopes

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“Nélson Taipa Lopes nasceu no lugar de Leigal, na freguesia de Freamunde, deste concelho, em 1938. Aluno distinto nos seus anos de escola, começou a trabalhar muito cedo na mercearia dos pais. O espírito curioso, a sede de conhecimento e o amor pelas artes performativas vêm-lhe desses tempos e perdurarão no homem jovial, generoso e solidário em que se torna.

Autodidata, leitor compulsivo, cidadão livre e interventivo, Nelson Lopes foi um filho dileto da sua terra, dando expressão ao que ele sempre chamou de Freamundismo.

Apaixonado associativista, viu o seu nome ligado a múltiplas realizações, sejam elas culturais, lúdicas, desportivas, políticas ou de solidariedade. Foi fundador do Grupo Teatral Freamundense (1963), do Clube de Pesca (1976), da Confraria do Capão e do Grupo dos Lions de Paços de Ferreira; Diretor do Sport Clube de Freamunde, da Associação de Socorros Mútuos Freamundense (durante 30 anos) e da Associação do Norte de Pesca Desportiva (Assembleia Geral); Diretor dos Bombeiros Voluntários, da Assembleia Freamundense e do Clube Recreativo. Foi ainda Segundo-secretário da Assembleia Municipal de Paços de Ferreira pelo Partido Social Democrata e mandatário da cultura na campanha eleitoral do partido para as Eleições Municipais de outubro de 2021.

Nelson Lopes marcou um tempo e um lugar com a sua capacidade de mobilização. Homem de uma exemplar fraternidade, conhecem-se-lhe dois amores maiores: a esposa Esmeraldina, o seu mais belo e suave baluarte, e o Teatro Amador, ao qual se dedicou durante mais de 60 anos. Representar estava-lhe no sangue, foi uma vocação, uma condição de vida. Ator e encenador, 1º Prémio Nacional de Interpretação Teatral (1965), deixa um legado inestimável ao Teatro por “amor”, trazendo para o palco inúmeros jovens talentos.

Era também um homem das palavras, tendo participado em várias coletâneas de escritores do concelho e editado um livro de poemas e discursos em prosa rimada, “Tenho dito – Discursos Rimados”, cujo lançamento, adiado por constrangimentos devidos à pandemia, se realizou apenas após o seu falecimento.

Homem de uma liberdade única, incondicional fazedor de amigos, foi um pai e um avô dedicado, orgulhoso das suas filhas Ilda, Clara e Carla, e dos seus netos – João, Miguel e Margarida, os seus filhos com açúcar, como costumava dizer.

Nelson Lopes deixou-nos no dia no dia 31 de agosto de 2021, mas foi, sobretudo um artista dos afetos: um homem que sempre pôs o melhor de si ao serviço da felicidade dos outros – e arte mais nobre não há! – pelo que é merecedor do nosso reconhecimento público, ainda que a título póstumo.”

 

Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“O Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense é uma associação privada sem fins lucrativos, de natureza cultural, recreativa e desportiva, de utilidade pública legalmente reconhecida, com atividade desde 1 de abril de 1972 e que foi constituída formalmente em 11 de maio de 1984.

É uma associação eclética, pelo número de modalidades e atletas que acolhe, com nome firmado no panorama desportivo e cultural do concelho de Paços de Ferreira e da região que, há 50 anos, vem complementando a formação pessoal de cada um dos seus atletas com uma formação física de excelência, preparando Homens e Mulheres para serem vencedores, no desporto e na vida.

Várias são as notícias que, ao longo dos anos, nos dão conta dos êxitos desportivos desta prestigiada agremiação que, nas diferentes modalidades – desde o hóquei em patins, passando pelo ténis, pelo karaté, pelo voleibol, pelo basquetebol, até à patinagem artística, projetam o seu nome e o do concelho fora de portas e dão a conhecer à sociedade os seus vários campeões (a nível distrital, regional, nacional e mesmo europeu).

O Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense, nestes 50 anos de atividade ininterrupta, formou milhares de jovens, do nosso concelho e de concelhos próximos, e tem hoje uma média anual de 500 atletas inscritos nas diversas modalidades, distribuídos por inúmeras equipas, nos diversos escalões etários, com clara e histórica prevalência nos escalões mais jovens.

Referência, reconhecida e prestigiada, a nível local, regional e nacional, no panorama desportivo de clubes amadores marcadamente de formação e ecletismo, o Juventude Pacense apresenta um passado notável, um presente sustentado e sólido e um futuro promissor, pelo que é motivo de orgulho de todos nós.

 

 

Clube Recreativo e Cultural 1.º de Maio de Figueiró

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

 

“O Clube Recreativo e Cultural 1º de Maio de Figueiró nasceu em 5 de fevereiro de 1970, sob a designação de Biblioteca de Figueiró. Tinha as suas instalações sociais na residência Paroquial de Figueiró, habitada pelo Padre António Pereira de Silva Vieira.

Inicialmente a sua atividade era a leitura de livros que ia adquirindo e de outros que os seus animadores requisitavam na biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian em Paços de Ferreira. Promovendo a sua atividade cultural, a biblioteca de Figueiró foi organizando sessões de debate, espetáculos públicos recreativos e culturais, exposições de pintura, em colaboração com a escola, imagens recreativas e o fornecimento de livros escolares gratuitos aos seus associados desde o primeiro ano de escola primária ao sétimo ano de ensino secundário e sessões de cinema e teatro.

Paralelamente, os seus associados também praticavam futebol, sob a orientação de um mais velho (Luís Monteiro).

Em 1974, a coletividade adotou a designação de Clube Recreativo e Cultural 1º de Maio de Figueiró, elaborando os seus símbolos, logotipo, bandeira e estandarte.

Entretanto o Clube arrendou um terreno na Aldeia Nova e nele construiu um campo de futebol onde os jogos passaram a disputar-se. Esse campo foi eletrificado em 1989 e após vários melhoramentos a partir de 1977, constitui o atual Campo Luís Portos, recentemente melhorado com bancada e piso sintético, onde mais de uma centena de atletas de vários escalões etários pratica futebol.

O Clube Recreativo e Cultural 1º de maio de Figueiró filiou-se na Associação de Futebol do Porto em 1989, inscrevendo a sua equipa sénior no campeonato amador, que disputou até a época de 2010/2011, e tem vindo a disputar o campeonato da 2ª Divisão Distrital desde a época 2014/2015. Nas épocas 2011/2012 a 2013/2014 disputou as provas amadoras/populares, organizadas pela Associação de Futebol Amador de Paços de Ferreira. Na época 1991/1992, o Clube Recreativo e Cultural 1º de Maio de Figueiró inscreveu pela primeira vez uma equipa da formação para disputar o campeonato de iniciados. Desde então tem vindo a inscrever equipas dos vários escalões de formação, abrangendo mais de três mil jovens atletas.

Em 2000, o Clube Recreativo e Cultural 1º de Maio de Figueiró transferiu a sua sede para as novas instalações no Complexo Desportivo Luís Portos, na Avenida Aldeia Nova.

Referência, reconhecida e prestigiada, a nível local e distrital, no panorama desportivo de clubes amadores, o Clube Recreativo e Cultural 1º de maio de Figueiró tem, ao longo dos seus 52 anos de existência, desenvolvido uma meritória atividade desportiva e cultural de reconhecido interesse municipal.”

 

 

Época Gold – Mobiliário Internacional, S.A.,

liderada por José da Silva Rocha

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

 

” A Época Gold – Mobiliário Internacional, S.A. é uma sociedade por quotas, detida pelo empresário José da Silva Rocha e seus filhos Luis e Diogo, que se dedica à produção e comercialização de móveis, utensílios e equipamentos para área hoteleira – hotéis, residenciais, palácios, restaurantes, villas e resorts, utilizando os melhores materiais, desde o metal à madeira, passando pela cerâmica, pelos mármores e pelos têxteis, num processo produtivo que não esquece as autênticas técnicas artesanais e que proporciona um produto final “topo de gama”, acompanhado de um serviço excecional e de qualidade ao cliente

Assente sobre pequena empresa, de cariz familiar, criada, em 1947, por seu avô, António Dias da Rocha, na freguesia de Rebordosa, do vizinho concelho de Paredes, e dedicada à produção de móveis por medida (o que em meados do século passado era considerado inovador), a Época Gold – Mobiliário Internacional, S.A., inicialmente denominada “Ponto Único – Imobiliária, S.A, foi constituída, em 1990, por José da Silva Rocha, então com 30 anos, que, visionário e munido do “saber como” daquela pequena empresa, numas pequenas instalações localizadas naquela referida freguesia de Rebordosa, deu inicio à produção de mobiliário doméstico, inicialmente para o mercado nacional e, a partir de 1993, para o mercado espanhol, embora tendo sempre como foco o mercado mundial.

Em 2021, a Época Gold – Mobiliário Internacional, S.A., transferiu todo o processo produtivo para novas instalações (próprias), localizadas na Zona de Acolhimento Empresarial de Seroa, neste concelho, onde foi diversificando o tipo de produção e áreas de negócio, tendo hoje cerca de 150 colaboradores, clientes em 4 continentes, 42 países e um volume de negócios que rondam os 20.000.000,00 euros/ano, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Concelho e cumprindo de forma dedicada as funções para que foi eleito.

Época Gold – Mobiliário Internacional, S.A. é uma empresa de referência no sector do mobiliário, reconhecida e prestigiada a nível nacional e internacional, com responsabilidade social, que projeta os nomes de Paços de Ferreira e da marca “Capital Europeia do Móvel” mundo fora pelo que, a empresa e o seu administrador José da Silva Rocha são merecedores do nosso reconhecimento público.”

 

José Luís – Madeiras, Lda.,

liderada por Filipe Gonçalves

Marta Andrade | Jornal IMEDIATO

“A empresa José Luís Madeiras, Lda., localizada na freguesia de Ferreira, deste concelho de Paços de Ferreira, foi fundada em 1994 e é especializada na transformação e comercialização de madeiras para a indústria do mobiliário, carpintarias, construção civil, design de interiores e outros nichos de mercado que também consomem esta nobre matéria-prima.

O seu fundador, Sr. José Luis Gonçalves, nascido, em 9 de fevereiro de 1956, no seio de uma família ligada à agricultura, viveu a infância e a adolescência e fez os primeiros estudos no vizinho concelho de Santo Tirso. Apesar de ter iniciado o curso técnico de comércio na Escola Tomás de Pelayo, na cidade da Santo Tirso, cedo se viu obrigado a iniciar a sua atividade profissional, primeiro na indústria têxtil, como tecelão e tintureiro e, mais tarde, no início dos anos 90, a convite de um colega, na área do comércio de madeiras e seus derivados. Trabalhador incansável, bem-sucedido na área, desenvolveu o gosto pela atividade ao ponto de, em junho de 1994, fundar esta empresa, de cariz familiar, que bem geriu até ao final de 2008. Atualmente vive a sua merecida aposentação em Vila do Conde, cidade pela qual desenvolveu um gosto especial.

A empresa, sofreu um processo de reestruturação, iniciado em maio de 2009, liderado por Filipe Gonçalves, filho do fundador, então já como Gerente, e em janeiro de 2015 vê concluído o processo de sucessão familiar, com a ascensão do Filipe ao cargo de Diretor Executivo da sociedade, que é detida, na totalidade, por este.

Filipe Gonçalves, nascido em 1 de novembro de 1976, após ter concluído os primeiros estudos em Santo Tirso – cidade onde viveu a juventude – frequentou, com sucesso, o ensino secundário na cidade de Vizela e, em 2009, concluiu o Curso de Gestão na Universidade Católica Portuguesa. Desde cedo e seguindo as pisadas do pai José Luís, desenvolveu o gosto pelas madeiras, pelo que foi com naturalidade que, em 1994, iniciou as funções comerciais na empresa José Luís Madeiras – Lda. Pela sua capacidade de gestão e organização, têm-se afirmado como líder duma empresa com uma evolução constante e eficiente há mais de duas décadas.

A José Luís Madeiras – Lda, cresce de forma sustentada, com responsabilidade social, acompanhando as tendências do mercado global, respeitando as melhores políticas de sustentabilidade ambiental, apoiando sempre os seus clientes na criação de novos e inovadores produtos.

Surge assim, com naturalidade, a certificação em qualidade segundo as normas ISO 9001:2008, concluída em outubro de 2011. Desde novembro de 2013 que os seus produtos são identificados com o logotipo PEFC, atribuído pelo Sistema Português de Certificação da Gestão Florestal Sustentável, reconhecido pelo PEFC Internacional, comprovativo de que provêm de florestas geridas de forma sustentável. Desde 2010, a empresa é distinguida pelo IAPMEI com o estatuto PME Líder.

Os novos equipamentos produtivos, de última geração, reforçam o posicionamento da empresa na sua cadeia de valor e competitividade, proporcionando a inovação tecnológica do processo produtivo, enquadrado na Indústria 4.0, não impedindo um aumento significativo, a nível dos recursos humanos, que tem vindo a crescer nos últimos anos. Hoje, a empresa conta, diariamente com 28 colaboradores.

Para 2023 a empresa prevê continuidade e afirmação nos mercados nacional e internacional, de forma a consolidar ainda mais, os investimentos efetuados e que comprovam a evolução da indústria, da empresa e do produto, tornando a José Luís Madeiras, Lda um exemplo a seguir, estando comprometida com a sua visão de tornar a madeira um produto de excelência e de projetar o nome de Paços de Ferreira Mundo fora, com todos os benefícios que daí decorrem para a comunidade onde está inserida e para este concelho pelo que a empresa e o seu CEO, Sr. Filipe Gonçalves, são merecedores do nosso reconhecimento público.”

 

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